MST afirma que lavouras e objetos pessoais das famílias foram destruídos durante reintegração

Trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que tiveram que desocupar parte da área da Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio (MG), reclamam que lavouras e objetos pessoais foram destruídos durante  o process de reintegração de posse determinado pela Justiça. As famílias apontam que viviam da renda do que colhiam na área.

É o que diz o lavrador Cícero Mariano da Conceição Silva. Ele aponta que, depois de três dias procurando, encontrou a caixa d’água e o tanque de lavar as roupas no centro de reciclagem de Campo do Meio. Segundo ele, durante a reintegração de posse, vários móveis foram espalhados pela cidade.

“Está faltando dois vasos que eu tinha, que eu estava usando eles. Está faltando também lavatórios, o meu tanque de lavar roupa. Ainda deixaram as coisas jogadas como lixo”, pontuou o lavrador.

Dos 4.287,93 hectares originais da usina, 300 foram destinados aos assentamentos regularizados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), onde vivem 13 famílias de agricultores do MST.

Os 11 acampamentos que ainda estavam sem regularização ocupavam mais 534,42 hectares, sendo que 2% fez parte da reintegração. E é nessa área em que os trabalhadores alegam que não tiveram chance de salvar o que era deles. Os caminhões já retiraram os escombros das 14 casas demolidas.

Fonte: G1

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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