Um levantamento feito pelo Ambulatório Escola da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Unidade Passos, o Ambes, aponta que a cidade da região com o maior número de novos casos de Aids/HIV é Passos. Tendo contabilizando 266 casos.
Em segundo lugar, está Piumhi, com 38, e, em terceiro, fica o município de Ibiraci, com 22 casos. Com os menores índices, estão empatadas Claraval, Conceição da Aparecida, Delfinópolis, São Pedro da União e São Tomás de Aquino, com apenas um caso em cada uma delas.
No total dentre as cidades pesquisadas, foram registrados 453 casos.
Os números foram pesquisados no banco de dados da Vigilância Municipal de Saúde sobre os dados epidemiológicos de Aids/HIV registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan NET). Sendo no período de 2007 a 2019, que iniciou o registro até o presente momento.
De acordo com a professora e ex-coordenadora do Ambes Josely Pinto de Moura, que é docente do curso de Enfermagem e Ciências Biológicas da Uemg, em 2017, havia 36,9 milhões de pessoas vivendo com HIV. Sendo quando iniciado o levantamento estatístico do HIV/Aids. A docente ministra a disciplina de Doenças Transmissíveis, realiza estágio curricular supervisionado (ECS) no Ambes e orienta diversos projetos de pesquisa e extensão.
Atualmente, 830 mil pessoas vivem com o HIV no Brasil. Desse total, 541 mil encontram-se em tratamento. A prevalência dos casos de HIV entre a população geral é de 0,4%, mas, entre algumas populações mais vulneráveis ao HIV. Essa prevalência é maior que 1%, segundo o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das ISTs, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.
O Ambes, de referência regional, atende atualmente a 453 pessoas que vivem com o HIV e encontram-se em tratamento. São aproximadamente quatro casos novos ao mês (um caso novo/semana).
A faixa etária de maior frequência foi entre 20 e 34 anos, seguida de 35 a 49 anos, porém, ressaltando que a pesquisa obteve casos novos de HIV em todas as faixas etárias apresentadas, de 15 a 80 anos e mais.
Quem não fez o teste para HIV, hepatite B e C e sífilis ou teve alguma exposição de risco a material biológico ou relação sexual desprotegida, deve procurar o serviço de referência mais próximo para realizar a testagem.
Via Folhadamanha
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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro
