Durante o final de semana a Polícia Militar de Alpinópolis realizou a prisões de autores envolvidos em agressões contra suas esposas. Esses casos se enquadram na Lei Maria da Penha é uma lei federal brasileira. Cujo objetivo principal é estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006.
Na noite de sexta-feira, 30, a PM foi acionada a comparecer na Rua Rita Gonçalves de Faria, bairro Quinta dos Vilelas. Onde segundo denúncias estava ocorrendo uma briga em via pública.
A Polícia ao chegar ao local deparou com autor L. B. N., de 21 anos, bastante exaltado o qual não obedeceu as ordens dos policias. Sendo assim, necessário o uso de força física e uso de algemas para contê-lo.
Em contato com a vítima G. S. G., de 24 anos, amásia do autor, disse que estavam em uma festa fazendo uso de bebidas, momento que L. começou a agredir o sogro e após desferiu alguns tapas e socos contra a mesma, que também revidou as agressões.
Diante dos fatos todos foram conduzidos ao Pronto de socorro para as devidas providências. Porém não foi constatado lesões em ambas as partes. Após, foram conduzidos ao Quartel para registro do boletim policial.
Sábado
Na noite de sábado, 31, a PM foi acionada a comparecer na Rua São João, Bairro Vila Betânia. Onde segundo a vítima M.M.L.F.A., de 41 anos relatava que estava trancada em um quarto da residência. Onde se escondeu do autor J.L.A., de 42 anos, seu marido, pois o mesmo estava de posse de uma faca e a ameaçava de morte.
No local os policiais depararam com a vítima bastante abalada psicologicamente. A qual relatou que o autor tentou agredi-la com a faca, momento que entraram em luta corporal. Após desvencilhar-se do mesmo correu para um cômodo e trancou a porta acionando socorro policial.
O autor foi localizado ainda no interior da residência. Foi realizada a prisão e apreensão da arma utilizada no crime.
Após, ambos foram conduzidos ao pronto de socorro para as devidas providências e depois para a delegacia de plantão da cidade de Passos para providências.
Em ambos os casos as vítimas não quiseram representar contra os agressores. Sendo ouvidos e instaurado o inquérito policial e após foram liberados.
“Nesses casos de violência doméstica a policia militar vem dado atenção especial às vítimas. Procurando sempre conscientizá-las sobre realizarem a denúncia e a representação das agressões. Porém grande parte delas, devido ao envolvimento emocional deixam de dar prosseguimento a ação criminal. Enfrentamos essa dificuldade durante esse tipo de ocorrência, porém as providências legais são tomadas pelo polícia militar e civil”, informa a PM.
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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro
