Bolsa-merenda é uma das ações estaduais em meio à pandemia

Secretária de Desenvolvimento Social foi à ALMG apresentar as atividades da pasta para amenizar os efeitos da Covid-19.

Geração de renda e segurança alimentar estão entre as prioridades da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), diante da crise causada pelo coronavírus. Ações como transferência de renda para famílias de alunos de escolas estaduais já estão em andamento e foram apresentadas pela titular da pasta, Elizabeth Jucá, em reunião na tarde desta quarta-feira (8/4/20), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A reunião, conduzida pelo presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus (PV), começou com a apresentação, pela secretária, das ações da pasta, divididas em cinco eixos: trabalho, emprego e renda; segurança alimentar; segurança sanitária; social; e esporte. Em seguida, ela respondeu perguntas de deputados que presidem comissões e lideram blocos na Casa.

No primeiro eixo – trabalho, emprego e renda -, ela citou o incentivo a pessoas que desenvolvem atividades no modelo de economia solidária para que entrem no comércio virtual e, assim, possam continuar gerando renda. Além de cursos a distância para ajudar essas pessoas a adaptarem seus negócios a plataformas digitais e modelos de pagamento compatíveis, a secretaria está, segundo sua titular, negociando com parceiros o desenvolvimento de uma plataforma para agregar os negócios da economia solidária. Citou, ainda, um diagnóstico, em andamento, sobre o desemprego no Estado, de forma a direcionar esforços para regiões onde o problema cresce mais rapidamente.

transferência de renda para famílias de alunos de escolas estaduais em situação classificada como de extrema pobreza, por sua vez, é parte do eixo segurança alimentar e será feita, segundo a secretária, por meio de cartões-alimentação que devem começar a chegar em até dez dias úteis a partir de segunda-feira (13). O auxílio, batizado de bolsa-merenda, será de R$ 50 e beneficiará, inicialmente, 385 mil alunos cujas famílias vivem em situação de extrema pobreza. A ajuda tem duração inicial de quatro meses, podendo ser prorrogada se as aulas não forem retomadas nesse prazo.

Assessoria de Imprensa da ALMG

Postado originalmente por: Portal Sete

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