Brasil volta a registrar mais de mil mortes e se aproxima de 25 mil óbitos e 400 mil casos

O Brasil registrou 1.039 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 24.512 no país, segundo balanço divulgado nessa terça-feira pelo Ministério da Saúde. Desde a última atualização, 16.324 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 391.222 pessoas contaminadas.

Do total de óbitos confirmados, somente 284 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. Dos casos confirmados, 208.117 (53,2%) estão em acompanhamento e 158.593 (40,5%) foram recuperados. Há ainda 3.882 óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (6.423). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (4.361), Ceará (2.603), Pará (2.469), Pernambuco (2.328) e Amazonas (1.852).

Além disso, foram registradas mortes no Maranhão (817), Bahia (495), Espírito Santo (487), Alagoas (354), Paraíba (286), Minas Gerais (234), Rio Grande do Norte (220), Rio Grande do Sul (203), Amapá (173), Paraná (159), Rondônia (133), Distrito Federal (124), Santa Catarina (121), Piauí (119), Sergipe (116), Acre (105), Goiás (104), Roraima (102), Tocantins (64), Mato Grosso (43) e Mato Grosso do Sul (17).

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins. Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição, atrás de Estados Unidos (98.717), Reino Unido (37.130), Itália (32.955), França (28.533) e Espanha (27.117).

Mais cedo, a projeção do avanço da covid-19 no Brasil feita pela Universidade de Washington previu que o país terá 125.833 mortes até o início de agosto. Em 12 de maio, quando o modelo estatístico passou a abarcar o Brasil, a previsão era de que o país registrasse 88 mil mortes até 4 de agosto. Em duas semanas, no entanto, a avaliação incluiu dados de mais estados e mostra que a situação brasileira piorou.

Das mortes por covid-19, 69% tinham acima de 90 anos e pelo menos 63% apresentavam algum fator de risco. Entre estes, os mais comuns eram doenças do coração, diabetes, doenças renais, doenças neurológicas e pneumopatias.

Até o momento, 173.819 pessoas foram hospitalizadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Deste total, 54.951 foram por covid-19, 1.877 por influenza, 59.660 não especificados e outras 54.994 ainda em investigação.

Itatiaia

Postado originalmente por: Portal Sete

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