COVID-19: Minas tem a menor taxa de mortalidade do país; governo nega subnotificação

Chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde, João Pinho, comemora posição que Minas ocupa no ranking dos estados na relação entre número de óbitos por 100 mil habitantes

 O chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde, João Pinho, afirmou, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (31), que Minas tem a menor taxa de mortes por 100 mil habitantes entre os estados do país. João Pinho apresentou dados compilados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O coeficiente de mortalidade por 100 mil habitantes de Minas é 12,7, o que coloca o estado na última posição em relação às 27 unidades da Federação. Em outras palavras, em Minas são registradas 12,7 mortes para cada 100 mil habitantes, a menor proporção do país. A maior foi registrada no Ceará (83,9), seguido de Roraima (82,7), Amapá (78,5) e Rio de Janeiro (77,3). São Paulo ocupa a 13ª posição, com 49,5.

“A gente está com a menor taxa do país. A gente fica realmente satisfeito. É importante reforçar que nossos critérios de testagem para óbito são muito bem trabalhados. A gente tem realmente a testagem de todos os óbitos suspeitos. Então este dado está muito próximo da realidade, de fato”, afirmou.

Como Minas é um dos estados que menos realizam a testagem para COVID-19 desde o início do enfrentamento da pandemia, especialistas apontam para subnotificação. No entanto, João Pinho afastou a hipótese de que o bom resultado se deve à subnotificação. Segundo ele, todas as mortes suspeitas são testadas e a taxa, dessa forma está bem próxima da realidade.

João Pinho lamentou as mortes no estado, mas disse que, em comparação a outros estados, os números em Minas estão mais controlados. Ele reforçou que o estado está em um platô na curva de evolução da doença, o que significa a manutenção em um patamar do números de casos e mortes por alguns dias. Argumentou ainda que, no ápice da doença, os números se mostram controlados, o que demonstra que o governo mineiro seguiu o caminho certo.

Foram elencadas as medidas que, segundo ele, fizeram com que o Estado tivesse um número menor de casos e de mortes. Segundo ele, o governo decretou o isolamento social bem antes de outros estados. Também fez repasse de R$ 1 bilhão para os municípios, criou 1,6 mil leitos de terapia intensiva, 3,4 mil leitos de enfermaria e comprou 1 mil respiradores. Outra medida, destacada por ele, foi a criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES).  Veja a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes dos Estados.

Reprodução/Ilustrativa

Estado de Minas

Postado originalmente por: Portal Sete

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