Homem que esfaqueou Bolsonaro fez curso de tiro e ” pede pena de morte”

 

O servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, usou as redes sociais nos últimos meses para postar mensagens de ódio contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Em uma das postagens, o homem que empunhou uma faca contra o deputado, pediu pena de morte ao presidenciável.

Na publicação, Adélio reproduz um vídeo em que Bolsonaro é acusado de incentivar a entrega da Amazônia e da base espacial de Alcântara (MA) aos Estados Unidos. Em determinado momento do post, de 16 de julho, aparece a mensagem: “Jair Bolsonaro traidor – judas pena de morte pra esse fdp (sic)”.

Já em outro post, uma gravação mostra os deputados Bolsonaro e Jandira Feghalli (PCdoB-RJ) em debate sobre a ditatura militar. Adélio comentou que “dá nojo só de ouvir dizer que a ditadura deveria ter matado pelos uns 30 mil comunistas”.

Curso de tiro

No dia 5 de julho, Oliveira fez aulas de tiro no Clube e Escola de Tiro.38, na cidade de São José, em Santa Catarina. O local, frequentado por Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro (PSL), e Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), confirmou que o agressor recebeu instruções com um supervisor. Há cinco anos, em Montes Claros, Adélio foi acusado pela agressão a um homem por causa de uma cobrança de dívida.

Ainda nas redes sociais, Adélio demonstrava simpatia por ideologias de esquerda e símbolos do comunismo. Entre 2007 e 2014, o agressor foi filiado ao PSOL de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O homem também participou de manifestações contra a corrupção, pediu a renúncia de Michel Temer e publicou imagens de pessoas que defendem a liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato.

No perfil que mantém no Facebook, o servente de pedreiro se definiu afirmando que não importa o partido que você faz militância. “(…) se você tens (sic) prazer no triunfo da Justiça, então somos irmãos”.

 

Postado originalmente por: Portal Sete

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