Categoria alega que não recebe apoio do Estado desde o início da pandemia, quando parou de rodar
“Foi aprovada a lei que regulamenta o auxílio emergencial, foi sancionada pelo governador Romeu Zema e, até o presente momento, nós não recebemos apoio. Nós temos mais de 20 mil famílias que dependem do transporte escolar e há cinco meses não recebem salário. Alguns receberam uma cesta básica em uma situação extremamente grave”, explicou o presidente do Sindicato dos Transportes Escolares (Sintesc), Carlos Eduardo Campos.
Segundo ele, devido à situação, alguns motoristas entraram em depressão. O ato, ainda conforme o presidente, teria mais adesão, mas alguns motoristas não têm condições de abastecer as vans e microônibus. Alguns veículos estão com busca e apreensão, o que faz com que os donos também tenham medo de sair de suas casas.
“Queremos que o governo do Estado tire os tampões dos ouvidos, ouça a nossa pauta de reivindicação. Se ele não tem recursos para pagar, que libere empréstimos pelo BDMG. Nós não estamos pedindo esmola de ninguém, queremos sobreviver. O transporte escolar não volta este ano, nós fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar. Precisam fazer alguma coisa. Se a gente não conseguir o empréstimo, o governo que autorize essa frota a rodar no transporte público. Os ônibus estão andando lotados”, desabafou.
Os manifestantes vão se deslocar até a Cidade Administrativa, onde querem um encontro com o governador Romeu Zema. O ato é acompanhando pela Polícia Militar e Guarda Municipal.
Postado originalmente por: Portal Sete