Acusado de matar padre em Manhumirim é preso. Versão apresentada pelo autor não convence Polícia Civil e caso segue sendo com principal hipótese de latrocínio

A Polícia Civil investiga a morte do padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, que era vigário da Paróquia São Simão, em Simonésia. O corpo dele foi encontrado no início da noite de ontem (14) próximo ao Córrego Pirapetinga, em Manhumirim. O corpo da vítima, que estava desparecida desde terça-feira (13), foi localizado carbonizado e com perfurações causadas por arma branca.

Segundo relatos, o Padre Adriano teria ido visitar a mãe dele que está doente, em Martins Soares e retornaria para Simonésia onde iria celebrar uma missa na zona rural na terça-feira. A última vez que foi visto, foi no centro de Reduto, onde se deslocou em seu veículo Chevrolet/Onix, cor branca.

Ele deixou a irmã na cidade e continuou a viagem. Desde então, o sacerdote não entrou em contato, não atendia o celular e as mensagens enviadas não eram visualizadas.

Dois suspeitos acabaram localizados, um menor de 16 anos e um maior de 22. Eles foram vistos por testemunhas próximo ao local onde o corpo foi encontrado. De acordo com o Tenente Walquer, o autor de 22 anos confessou o homicídio e apresentou sua versão.

A Polícia Civil acredita que versão de suspeito preso é falsa e trabalha com tese de latrocínio sobre a morte do Padre Adriano. Em vídeo, o delegado Regional Manhuaçu Carlos Roberto Souza disse que as autoridades acreditam que a versão do suspeito é uma forma de se esquivar da responsabilidade, colocando parcela de culpa na vítima.

As investigações continuam. 

Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG

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