Prefeito de Caratinga fala sobre manutenção do município na Onda Amarela, aumento de casos e retomada de medidas preventivas

O avanço da pandemia de Covid-19 na região exigiu a publicação de um decreto municipal que restringisse algumas atividades e indicasse outras medidas para tentar reduzir o ritmo de contaminação e aliviar a pressão no sistema hospitalar. Na segunda-feira (30), todos os leitos disponíveis no CASU – Hospital Irmã Denise na UTI Covid Adulto estavam ocupados. Hoje (03), 68 pacientes ocupam a unidade intensiva que tem 70 leitos.

 

O Comitê Extraordinário Estadual Covid-19 indicou a migração da microrregião para a Onda Vermelha, de 28 de novembro a 5 de dezembro, o que não ocorreu. Segundo prefeito Welington Moreira, as decisões serão tomadas com muita cautela para que os prejuízos da pandemia para a saúde e para a economia sejam os menores possíveis.


Para o prefeito, não adianta o município de Caratinga adotar medidas mais restritivas do que as definidas pelo decreto publicado nessa terça-feira (2), porque o crescimento de casos de Covid-19 não está sendo causado exclusivamente pela cidade de Caratinga.

Uma das críticas mais comuns é a de que a campanha política contribui para a explosão de casos. O prefeito defende, no entanto, que este não foi o principal fator responsável.

Uma das determinações do decreto publicado nessa terça-feira é o isolamento de praças para evitar aglomeração e o prefeito disse que vai cobrar fiscalização mais efetiva no comércio de Caratinga.

O prefeito também falou que será implantada uma central para atender casos suspeitos de Covid-19, retirando este atendimento dos PSFs, que deverão voltar à rotina normal. A estratégia é parte das medidas adotadas pelo Comitê Extraordinário Covid-19 nessa terça-feira (2). Ainda não foi divulgado o início do atendimento e o endereço desta central.

Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG

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