Censo revela que matrículas do 6º ao 9º ano caíram 1,8% em 2017

Foto/Reprodução

Para a Educação Infantil no município, ainda não é obrigatória a matrícula de crianças entre 4 e 5 anos
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga Censo Escolar na quantidade de matrículas em 2017 na rede pública. Nas instituições municipais de Uberaba, houve um aumento de apenas 0,98% no número de estudantes matriculados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental do 1° ao 5° ano, mas houve queda de 1,8% nas matrículas do 6º ao 9º ano.
Segundo dados repassados pela Secretaria Municipal de Educação, a partir do censo do Inep, na Educação Infantil em Uberaba, foram matriculadas, no ano passado, 3.850 crianças de zero a três anos, e em 2016, um total de 3.655 crianças. Vale lembrar que os municípios ainda não são obrigados, por lei, a abrir vagas nessa faixa etária, mas Uberaba pretende investir no atendimento.
Para a faixa etária de 4 a 5 anos, cuja matrícula é obrigatória, em 2017 entraram na rede 4.228 crianças e em 2016, 4.144. “Na Educação Infantil não tivemos um número extraordinário, mas foi interessante. O crescimento foi bem maior do que o dos anos anteriores. Houve um aumento considerável, pois se pensarmos que foram cerca de 200 crianças a mais, equivale a duas unidades inteiras de pró-infância”, avalia a diretora de Ensino, Maria Inês Pucci de Martino Prata.
Com relação ao Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano, segundo dados do Inep, em 2016 foram matriculados 9.556 alunos e em 2017, um total de 9.663. Já no Ensino Fundamental II, que compreende estudantes do 6º ao 9º ano, houve uma redução no número de matrículas. Em 2016, entraram na rede 6.419 alunos e em 2017, um total de 6.303. “Essa queda se deve ao 9° ano. Pelo fato de o município não oferecer o Ensino Médio, muitos alunos saem da rede municipal no 8º ano para se matricular na rede estadual, que oferece Ensino Fundamental e Médio, e assim assegurar uma vaga para o ano subsequente. É uma tendência nova, pois esse comportamento ocorre há cerca de dois anos e é crescente”, explica a diretora.

Postado originalmente por: JM Online

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