Com juros de até 875%, cartões de lojas exigem cuidado do consumidor

Levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revela que os cartões de marcas próprias, também conhecidos como “privatelabel”, estão cada vez mais acessíveis e populares. No entanto, a entidade alerta que é preciso muito cuidado, pois quanto mais fácil o crédito oferecido, mais caro ele é. Ou seja, é dessa forma que o risco da operação é compensado. É preciso atenção não só aos juros cobrados, mas também à cobrança de anuidade, por exemplo. Um simples cartão pode atrapalhar toda a vida financeira de uma família e por longo prazo.
A associação avaliou 37 cartões de vários estabelecimentos, como as principais lojas de departamento, supermercados e empresas ligadas ao ramo de combustíveis espalhados pelo país, e constatou que eles não são tão vantajosos quanto aparentam. A entidade alerta que uma das taxas de juros mais altas do mercado de crédito é a do crédito rotativo. Nos cartões de lojas essas taxas também seguem altíssimas. Há taxas a partir de 8,9% ao mês, com CET (Custo Efetivo Total) de 178,19% ao ano, até 20,90% ao mês e 875,25% ao ano. É o caso dos cartões da Riachuelo, que estão acima do juro médio do rotativo dos cartões convencionais, que é de 334,5% ao ano.

Postado originalmente por: JM Online

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