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Max Magalhães defende que alguns falecidos com doenças ou casos suspeitos já são velados com caixão fechado e por tempo reduzido, mas que medida é insuficiente neste momento ante à pandemia do coronavírus
Funerárias terão de obedecer a algumas regras específicas na realização de velórios em Uberaba. Medida está prevista no último decreto municipal baixado no município pelo prefeito Paulo Piau. No entanto, agentes funerários defendem a não realização dos velórios, como medida de segurança para evitar a transmissão da Covid-19.
Pelo decreto, as funerárias terão de obedecer à determinação de uma pessoa para cada 5m² e distância mínima de dois metros entre as pessoas durante os velórios, que terão de durar o menor tempo possível. No entanto, Max, Magalhães, da Funerária Magalhães, diz que é necessário cancelar os velórios em nível nacional.
De acordo com ele, em alguns locais onde já ocorreram velórios de pacientes com a doença ou casos suspeitos, os velórios acontecem com caixão fechado e duração de uma hora. “Mas é preciso suspender os velórios, até para proteger familiares e agentes funerários”, afirma.
Funerárias se organizam para evitar contágio do coronavírus em velórios
A cerimônia é aquela que mais aproxima as pessoas, que acabam consolando umas às outras. Além disso, um familiar contaminado pode transmitir a doença para outros. “Nós temos que tomar esta medida neste momento, antes de que sejam registrados óbitos de casos suspeitos em Uberaba”, informa.
Ele reforça que os velórios são locais de aglomeração de pessoas e de muito contato físico. “A família deve ter consciência disso e evitar realizar velórios, lembrando do ente querido em vida”, informa Max Magalhães, observando que todo o país passa por uma situação delicada, com diversas medidas preventivas para o contingenciamento da Covid-19.
Precauções
Por outro lado, Max Magalhães explica que as funerárias também devem seguir regras rígidas durante o sepultamento de pessoas em meio à pandemia do coronavírus. As determinações visam resguardar as pessoas quanto às possíveis transmissões durante os velórios e sepultamentos e, principalmente aqueles que atuam como agentes funerários.
Ele explica que as regras de segurança para sepultamentos devem ser seguidas à risca por todas empresas do segmento, principalmente nos casos de óbitos decorrentes de casos suspeitos de Covid-19. “Devemos a todo e qualquer custo evitar que agentes do setor funerário sejam contaminados em razão das atividades”, informa.
De acordo com ele, as empresas funerárias estão se preparando para seguir as determinações que envolvem desde a remoção e preparação do corpo, realização (ou não) do velório e até o sepultamento. “Para cada uma das 4 fases acima devemos complementar as medidas legais – tanto as vigentes quanto às que vierem a ser adotadas – com protocolos internos, próprios do nosso segmento, estes com base na expertise de tantos anos de atuação que temos no setor funerário”, esclarece.
Postado originalmente por: JM Online – Uberaba
