Empreiteira erra largura da pista de acesso a avenida e atrasa obra em torno do Terminal Oeste

Estrangulamento da pista de rolamento para quem vai acessar a Cândida Mendonça tem desafiado a paciência dos motoristas, uma vez que não há outra opção para quem pretende chegar ao Mercês vindo do Fabrício após o fechamento do cruzamento com a Álfen Paixão (Foto/Jairo Chagas)

Em entrevista à Rádio JM, o prefeito Paulo Piau afirmou que, apesar da crise no setor de construção civil, a obra da Leopoldino de Oliveira no entorno do Terminal Oeste será entregue antes do fim do mandato. Piau também destacou que a empreiteira irá corrigir um erro que ocorreu na execução do projeto. 

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O prefeito admitiu que houve um erro por parte da empreiteira na execução do projeto de adequação da avenida Leopoldino de Oliveira nas imediações do Terminal Oeste do BRT. Na rotatória de acesso à rua Cândida Mendonça Bilharinho, por exemplo, a pista de rolamento ficou muito estreita, o que tem obrigado os veículos a fazer fila indiana, um atrás do outro, onde antes passavam dois veículos simultaneamente.

Segundo o prefeito, a empreiteira vai corrigir o erro, será feita nova pintura e redirecionamento das pistas, mas ainda neste fim de semana não havia qualquer sinalização neste sentido. “Em relação à Cândida Mendonça, nós nos reunimos com a empresa, falamos: "termine isso imediatamente". Houve um erro de execução feito por eles ali na parte da rotatória de baixo do Terminal, vão consertar agora e é por conta deles. Tem que ser duas pistas subindo, aliás tiramos as tartarugas da Cândida para que haja exatamente duas pistas subindo e uma descendo, porque na rotatória de cima do BRT não irá mais poder virar da Leopoldino para a Alfen Paixão. Isso foi um estudo técnico da quantidade de carros que viram para lá ou para cá”, afirmou.

Sem acesso direto ao terminal, os ônibus também disputam espaço na rotatória (Foto/Jairo Chagas)

Quanto ao atraso na entrega da obra geral, que deveria ter sido inaugurada no final de novembro, Piau destacou que a empreiteira está sendo cobrada. "Falei para o empreiteiro que está fazendo: "Você está esperando uma chuva forte para isso descer jogando terra em cima do Terminal?". Eu até entendo que hoje está tudo difícil de comprar, não encontra ferro nem a preço alto, encontra o cimento, mas a um preço exorbitante, vidro não acha no Brasil para comprar. Aí vem a desculpa deles de que eu sou obrigado a entender em partes", pontuou. 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras da PMU para verificar como está o cronograma e o que ainda falta ser feito, mas até o fechamento desta matéria não havia recebido retorno. O espaço segue aberto à manifestação.

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Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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