Ao analisar o caso de Cláudio Aparecido Ladeia Silva, o Tribunal do Júri decidiu absolvê-lo da acusação de homicídio qualificado de Bruno Luan da Silva, na época com apenas 16 anos. A defesa adotou a tese de negativa de autoria, que foi aceita pelos jurados diante da falta de provas mais contundentes de que Cláudio realmente tivesse participado do crime.
Conforme a denúncia do promotor Laércio Conceição Lima, o adolescente foi morto em 3 de junho de 2008, no bairro Abadia, com cinco tiros à queima-roupa. De acordo com os autos, à época dos fatos, Cláudio estava namorando uma adolescente pela qual a vítima alimentava uma paixão descontrolada. Por isso, após sair do Centro de Atendimento e Reeducação Social do Adolescente e do Menor Infrator (Caresami), atual Centro Socioeducativo de Uberaba (Cseur), Bruno da Silva teria ameaçado tanto Cláudio quanto a adolescente por quem estava apaixonado.
No dia do crime a vítima tentou matar Cláudio quando ele se encontrava em um estabelecimento comercial. Na companhia de outro indivíduo e a bordo de uma motocicleta, Bruno teria dado um tapa no rosto de Cláudio e, depois de sacar uma arma de fogo, correu atrás dele no intuito de matar o desafeto. No entanto, Cláudio conseguiu correr e se abrigar em casa, onde fechou o portão para não ser atingido. Mais tarde, dois indivíduos, não identificados, em uma bicicleta, abordaram o adolescente quando ele saía de casa e desferiram vários disparos, que levaram a vítima à morte.
Cláudio Aparecido Ladeia Silva, que respondia ao processo em liberdade, saiu do Salão do Tribunal do Júri acompanhado por sua família após cerca de quatro horas de julgamento.
Postado originalmente por: JM Online
