MP recorre para aumentar a pena de homens presos com 265kg de maconha

A 5ª Promotoria de Justiça Criminal recorreu contra a decisão do juiz da 1ª Vara Criminal de Uberaba, Ricardo Cavalcante Motta, que condenou Paulo Roberto Turbiano à pena de oito anos de prisão, Naldson Rodrigues dos Santos, a nove anos, e José Henrique de Almeida, a seis anos, todos por tráfico de drogas. Para o promotor Laércio Conceição Lima, as penas deveriam ter sido fixadas em seu máximo, em razão da quantidade de drogas. Os três foram presos com 265kg de maconha em 19 de fevereiro de 2017.
De acordo com o promotor, o trio foi surpreendido pela Polícia Federal em chácara localizada na antiga estrada de Uberaba a Água Comprida, associando-se para negociar drogas para as regiões de Belo Horizonte, Uberaba e Ribeirão Preto (SP). Paulo teria adquirido, dias antes, 360kg de maconha de um desconhecido. A droga foi recebida em Uberaba e mantida em depósito na residência de Naldson.
Em seguida, ele e Paulo transportaram 265kg da droga para a chácara, acondicionados no porta-malas e sobre o banco traseiro do carro pertencente a Naldson. No local, se encontraram com José Henrique, que foi quem permitiu a entrada na propriedade. A empreitada só foi descoberta porque os três foram investigados e acompanhados de perto por uma equipe de agentes da Polícia Federal. No entanto, conforme o promotor, embora esteja claro que cada um desempenhava um papel na quadrilha, os três foram absolvidos do crime de associação para o tráfico de drogas.
Em razão da quantidade de drogas e da associação para o tráfico, o promotor está pedindo que os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais apliquem a pena máxima, que é de 25 anos de prisão para cada um e multa de R$7 milhões pelo tráfico e de R$5,6 milhões por associação para o tráfico. Ele lembra que com 265kg de maconha seria possível confeccionar mais de 330 mil cigarros da droga. A venda de toda essa quantidade resultaria em um lucro de mais de R$1,65 milhão.

Postado originalmente por: JM Online

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