Para geógrafo, falta continuidade nas ações socioambientais da cidade

Geógrafo Renato Muniz considera “franzina” a arborização da cidade e lamenta a falta de política pública contínua

Políticas públicas para questões socioambientais são esporádicas e sem continuidade ao longo dos anos em Uberaba. A análise é do geógrafo, escritor e articulista do Jornal da Manhã, Renato Muniz, ao avaliar áreas como saneamento básico, coleta seletiva de resíduos, arborização urbana e abastecimento de água. Hoje, celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente.
O geógrafo chama a atenção para a “franzina” arborização urbana. “Ações voltadas à ampliação das áreas verdes, plantio e replantio sistemático de árvores, paisagismo consistente e proteção das poucas áreas existentes deixam a desejar”, posiciona.
 
Muniz também sugere ações de proteção ambiental à bacia do rio Uberaba. “Em especial, a questão da recuperação das áreas de recarga e a manutenção e ampliação das matas ciliares, pouca coisa foi feita”, aponta.
 
Em contrapartida, o professor visualiza que a área de saneamento recebeu impulso com o início do projeto “Água Viva”, “um dos raros programas que recebeu continuidade em várias gestões municipais”, segundo o geógrafo.
 
Na coleta seletiva, o professor destaca o empenho de grupos como a Cooperativa dos Recolhedores Autônomos de Resíduos Sólidos e Materiais Recicláveis de Uberaba (Cooperu) e aposta na educação ambiental. “Penso que o maior desafio nesse momento é envolver de forma participativa toda a comunidade”, finaliza.

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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