Pescados e ovos de galinha têm preços majorados em plena Semana Santa

 

Em plena Semana Santa e a crise do Coronavírus, uberabenses sentem no bolso a alta dos preços de produtos mais consumidos na Páscoa. Os impactos ocorrem nos preços da tilápia, bacalhau e nos ovos de galinha.

Nas peixarias, o maior reflexo é quanto ao valor do quilo da tilápia. O preço do produto fresco, passou de R$ 31,50 para R$ 37,00 em média. Já em relação ao filé congelado, o valor do quilo saltou da média de R$ 29 para R$ 33. O proprietário da Uberpeixes, Cleomar José de Oliveira esclarece que a alta não é decorrente do período sazonal. Segundo ele, o problema está no fornecimento do produto. Muitas empresas fecharam as portas e, consequentemente, os poucos fornecedores e a alta procura culminaram no aumento de preço. “Esta situação ocorre bem antes da quarentena e, por isto, não está relacionado ao coronavírus nem à Semana Santa. Estamos com dificuldades de encontrar tilápia para comprar e revender”, informa. Porém, ele diz que o bacalhau também vem sendo oferecido por preço maior, que preferiu não trabalhar com o produto.

O diretor da Associação dos Supermercados do Triângulo Mineiro (Assuper), o empresário Matusalém Alves, informa que o preço dos pescados não sofreu aumento. Apenas o bacalhau chega às prateleiras com preços mais salgados, segundo ele, em decorrência da alta do dólar, que já bate R$ 5,30.

Em relação aos ovos de galinha, a alta é confirmada pelo supermercadista. De acordo com ele, o reajuste é de 10% em razão da demanda, registrada somente nos últimos quinze dias. O produto vem sendo muito procurado pelos consumidores. Além disso, a produção depende de equipamentos importados, que também reflete na alta do dólar. “Este aumento é decorrente destes dois fatores. A grande procura e, os custos de produção”, diz.

Por outro lado, os ovos de páscoa sofreram queda brusca de preços nas prateleiras, em razão da baixa procura, revela o supermercadista. “Estes produtos tiveram queda violenta nos preços”, afirma.

Em relação às carnes, não há o que se falar em aumento, segundo Matusalém Alves. De acordo com ele, a tendência é de queda de preços, em razão do isolamento social, que faz com que haja consumo menor e oferta crescente aos consumidores.

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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