Desde o início da crise do coronavírus, até o momento atual de quarentena, alguns dos produtos mais procurados, além do álcool gel, também têm sido os alimentos essenciais. No entanto, a escalada do preço tem assustado o consumidor, que se vê num dilema entre pagar os preços abusivos ou não ter o produto para se prevenir do contágio da doença e também para a nutrição.
“A questão da abusividade não é simples de ser averiguada, é preciso averiguar a margem de lucro do comerciante. Ela é feita a partir de análise de notas fiscais de entrada dos últimos meses, relatório de vendas, para ver se houve aumento da margem de forma injustificada. Quando há aumento da margem de lucro de forma injustificável é que fica configurada a abusividade dos preços”, explica o presidente do Procon Uberaba, Marcelo Venturoso.
Ainda de acordo com o órgão, diante do volume de reclamações, a unidade está pedindo aos estabelecimento comerciais os relatórios para comprovação ou não do abuso nos preços.
“Ainda estamos na fase de apuração dos relatórios, mas já há indício de irregularidades em alguns produtos específicos. Na maioria dos casos também houve uma pressão nos custos dos lojistas, que acabaram repassando aos consumidores”, destaca.
Produtos da semana santa
Ovo, leite, arroz e feijão puxaram a fila no aumento nos preços. “Temos recebidos muitas denúncias e há já uma averiguação em curso sobre a motivação da alta nos preços. Só na semana passada, a instituição recebeu mais de 200 denúncias de abusividade nos preços e estamos trabalhando para apurar todas elas”, conclui.
Postado originalmente por: JM Online – Uberaba
