Professores das escolas particulares negociam pauta

Sindicato dos professores da rede particular e direções de escolas negociam pauta de reivindicações da categoria. Alguns encontros já foram realizados e o próximo está marcado para 6 de abril, entretanto, o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) já fala em greve.

De acordo com o diretor regional do Sinpro-MG, Marcos Mariano, a pauta de reivindicações da categoria foi apresentada em dezembro de 2017, uma vez que a data-base é no dia 1° de março. Entre as reivindicações, a categoria pede a renovação da convenção coletiva de trabalho, índice de reajuste de 3%, além do INPC, algumas questões da reforma trabalhista, e a preocupação da categoria é quanto a alguns direitos, que, segundo Marcos, estão sendo retirados. “Benefícios que conquistamos há mais de 50 anos, como, por exemplo, o extraclasse, que acreditávamos que seria ampliado, estão ameaçando retirar, assim como a bolsa de estudos para professores de outros estabelecimentos. Mas não aceitamos nenhum direito a menos. Estamos convocando os professores para que se mobilizem. Teremos reunião no dia 6 de abril e a intenção é logo em seguida apresentar aos trabalhadores o que foi dito e discutir sobre a possibilidade de greve”, afirma Marcos.
Entretanto, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro (Sinep/TM), Átila Rodrigues, garante que não estão retirando direitos adquiridos. “Quanto ao extraclasse, não vamos tirar, queremos reduzir o percentual excedente de 20% que ocorre a cada cinco anos. Quanto à bolsa de estudos, a nossa proposta é que ela passe a beneficiar o professor do próprio estabelecimento, e não de outros, isto é, ao invés de atender ao índice de 1,5%, que é acordado, de alunos que são parentes de professores de outras escolas, o propósito é que seja revertida para alunos parentes de educadores da própria escola”, explica a presidente. Com relação ao reajuste, ela explica que o INPC foi definido diante de uma conjuntura econômica, e o sindicato dos trabalhadores solicita um reajuste além do índice de 3% e mais 3% de valorização profissional. “Primeiro que valorizamos o nosso trabalhador durante o ano inteiro, e segundo que estamos diante de uma intransigência que, economicamente falando, não é possível”, diz.

Postado originalmente por: JM Online

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