Queda em sistema biométrico gera prejuízos às autoescolas de Minas

Jairo Chagas



Constantemente fora do ar, sistema não registra as aulas dos alunos, o que gera prejuízos para o setor

Em meio aos entraves decorrentes da pandemia, Centros de Formação de Condutores (CFCs) enfrentam dificuldades no acesso ao sistema do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). O programa, que é utilizado para o controle biométrico e que registra a presença dos alunos em aula e para todo o funcionamento dos CFCs e até emissão de taxas e certificados, fica constantemente fora do ar, por diversas horas por dia.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores do Estado de Minas Gerais (SIPROCFC-MG) em Uberaba, Marcelo Lima, as oscilações ocorrem desde o ano passado, mas se agravaram devido aos protocolos de segurança decorrentes da pandemia, causando aborrecimentos e muitos prejuízos. “O sistema fica constantemente fora do ar, com isto, a autoescola não consegue abrir ou fechar a aula do aluno. Mesmo ministrada, a aula não fica registrada e isso causa muitos problemas às autoescolas”, diz.

Ainda segundo ele, a direção do sindicato, em Belo Horizonte, fez diversas intervenções junto ao Detran-MG para a melhoria do programa, que é desenvolvido pela Prodemge. O sindicalista diz que o problema atinge cerca de seis mil alunos das 1.797 autoescolas em todo Estado. Por meio de nota, o Detran-MG informou que todas as falhas no sistema, uma vez identificadas, foram repassadas à Prodemge para análise e correção. 
 

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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