Foto/Arquivo JM
A queda no movimento das estradas federais é causada principalmente pela não circulação de veículos de passeio
A Eco 050 – concessionária que administra a rodovia BR-050 – registrou uma queda de 16% no tráfego de veículos na praça instaladas entre Minas Gerais e Goiás.
De acordo com a concessionária, a queda foi principalmente na circulação de veículos de passeio, o que está diretamente vinculado às medidas restritivas de distanciamento social, fechamento do comércio em geral, paralisação das escolas e fechamento dos serviços de turismo e entretenimento para a prevenção contra o novo coronavírus. Essa redução não se observa no tráfego de veículos comerciais, já que o abastecimento das cidades e os serviços essenciais continuaram a funcionar no período.
De acordo com os dados repassados pela concessionária, nos 436,6 km entre Cristalina (GO) e Delta (MG), entre o meses de março e maio deste ano circularam 3.993.635 milhões de veículos pelo trecho em um percentual de 16,64 a menos do que em 2019.
“No tráfego de veículos comerciais, houve uma manutenção do volume de tráfego. Em algumas praças de pedágio houve inclusive o aumento do tráfego, muito impulsionado pelo setor do agronegócio”, afirma o Gerente de Atendimento ao Usuário, Igor Barros.
Destacamos que a tabela traz o volume de tráfego total registrado ao longo de todo o trecho (MG+GO) neste período.
Já a Triunfo Participações e Investimentos, empresa do setor de infraestrutura, informou nesta segunda-feira que, na última semana do mês de maio, houve queda de 13,9% no tráfego de veículos nas rodovias administradas pela companhia, inclusive na BR-262, entre Uberaba e BH. O movimento de veículos leves recuou 77,3%, enquanto o tráfego de veículos pesados caiu 36,6%.
A Polícia Rodoviária Federal também confirma essa redução de circulação de veículos. “Nos primeiros dias houve uma queda de 30% e hoje percebemos que são em torno de 15% (veículos a menos). Isso por conta da volta ao trabalho de muitos setores, principalmente dos veículos de passeio, tendo em vista que muitas categorias não diminuíram o ritmo de trabalho, como os caminhoneiros, que seguem rodando nas estradas”, conclui o inspetor da Polícia Rodoviária Federal em Uberaba, Rocha Neto.
Postado originalmente por: JM Online – Uberaba
