Pelo terceiro ano consecutivo, Atlético e Cruzeiro fazem a final do Campeonato Mineiro. No duelo de ida, no Mineirão, a Raposa venceu por 2 a 1. A volta será neste sábado, às 16h30, no Independência. O Galo precisa vencer para erguer o troféu, enquanto o time azul e branco necessita de um empate para conquistar o bicampeonato.
Obviamente, o que mais importa para cada um dos times, ao fim do duelo de sábado, é estar com a taça de campeão. No entanto, o troféu não é tudo que está em jogo.
Com a demissão de Levir Culpi, antes do primeiro jogo da decisão, coube a Rodrigo Santana, técnico do sub-20 do Galo, a responsabilidade de ficar à frente do time profissional na decisão do Mineiro. Um título estadual e ainda por cima sobre o rival, sem dúvida, seria uma progressão na carreira de Rodrigo, que, até ano passado, estava na URT.
Se o Atlético está a uma vitória do título mineiro, a situação do time na Libertadores é bem mais complicada. Com três pontos e na lanterna do Grupo E, a equipe precisa vencer os dois jogos que restam e torcer para o Nacional não somar pontos para conseguir a classificação às oitavas de final. O título diante do rival, que chega ao duelo decisivo em um melhor momento (ainda não perdeu em 2019) e com a vantagem de poder empatar, pode servir como um combustível para os duelos decisivos na competição internacional. Na próxima terça-feira, no Mineirão, o Galo recebe o Nacional. No dia 7 de maio, vai à Venezuela enfrentar o Zamora.
Se conquistar o título no sábado, o Atlético (maior campeão) chegará ao 45º título estadual e ao pentacampeonato nesta década, iniciada em 2011. A conquista do troféu, caso ocorra, garantirá ao Galo a hegemonia estadual nesse período, já que o Cruzeiro venceu o torneio três vezes (2011, 2014 e 2017), o Coelho uma (2016), e a década se encerra no ano que vem.
Para a Raposa, temporada de 2019 tem sido especial. O time de Mano Menezes está invicto, com 14 vitórias e quatro empates em 18 jogos, entre Campeonato Mineiro e Copa Libertadores. Se for campeão, será de forma invicta, já que depende de um empate ou, obviamente, uma vitória, para erguer a taça. Isso não acontece desde 2014.
Não bastasse a invencibilidade cruzeirense, o time de Mano está com uma série de 11 vitórias consecutivas. A última vez em que não saiu de campo com triunfo foi no empate por 1 a 1 com a URT, no dia 24 de fevereiro, pela primeira fase do Mineiro. Se superar o rival neste sábado, vai igualar a marca que a equipe, então treinada por Marcelo Oliveira, atingiu em 2013, que é a maior sequência de vitórias da Raposa no século.
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Postado originalmente por: Minas AM/FM