Dodô pode voltar ao Cruzeiro, mas depende da FIFA.

O Cruzeiro está longe de chegar a um acordo com o lateral Dodô sobre a reativação do contrato do atleta. O imbróglio chegou também até a Fifa, que foi notificada pela Sampdoria a exigir do clube mineiro o cumprimento do acordo para ativação do contrato definitivo do lateral esquerdo, hoje sem clube oficialmente. A situação também envolvendo a entidade maior do futebol começou no primeiro trimestre.

Na Fifa, a situação envolve os dois clubes apenas. A Sampdoria requer o cumprimento do acordo firmado no contrato de empréstimo, em que o Cruzeiro deveria registrar e realizar a transferência definitiva do lateral caso ele realizasse três partidas no Brasileiro ou o time chegasse a 15 pontos na competição. Fato consumado. Entretanto, o novo contrato não foi registrado.

Por causa disso, Dodô, na prática, está sem clube. É porque a Sampdoria não reconhece mais o vínculo, pelo fato de as condições de compra terem sido preenchidas pelo Cruzeiro. O novo contrato com a Raposa, agora de maneira definitiva, não foi registrado. Entretanto, Dodô não pode também acertar com outro clube ou mesmo na Raposa até resolver o problema.

Uma definição da Fifa sobre a obrigação ou não de o Cruzeiro registrar o novo contrato é esperada. Enquanto isso, o jogador também discute com a Raposa, na Justiça, a ativação do contrato. Já teve dois pedidos de tutela de urgência negados. Há uma audiência prevista para 2 de junho na 39ª Vara do Trabalho.

A Raposa ainda busca um acordo com o jogador extrajudicialmente, tentando enquadrá-lo em sua realidade financeira para poder aproveitá-lo na Série B. O clube chegou a realizar uma proposta, mas ainda não teve uma resposta, estando longe de um desfecho.

Na oferta feita pelo Cruzeiro, entre o fim de março e o começo de abril, houve proposta do cumprimento do contrato até 2023, como estava previsto anteriormente, mas com uma readequação salarial do atleta. O pagamento das luvas de R$ 8,8 milhões, acertado na cláusula automática de renovação, seria parcelado. Dodô é um nome que agrada o técnico Enderson Moreira. As negociações esfriaram desde a segunda quinzena de abril, sem evolução.

Dodô chegou ao Cruzeiro em janeiro do ano passado, emprestado pela Sampdoria, da Itália. Foram pagos 200 mil euros aproximadamente, no ato do acordo. O contrato (assinado pelo ex-vice-presidente de futebol Itair Machado) era válido até 31 de dezembro de 2019 e previa a obrigação de compra por parte da Raposa, caso o lateral disputasse três jogos ou o Cruzeiro fizesse 15 pontos no Brasileiro.

Pela renovação, o Cruzeiro deveria pagar 300 mil euros (hoje R$ 1,7 milhão) à Sampdoria (valor ainda não foi pago, e caso tem chances de ir à Fifa), e o jogador deveria seguir recebendo a quantia de R$ 330 mil mensais. Além disso, o contrato assinado em janeiro de 2019 previa que, em caso de renovação, o Cruzeiro deveria pagar R$ 8,8 milhões em luvas ao jogador, em 18 parcelas, entre fevereiro de 2020 e dezembro de 2021. A quantia mensal variava entre R$ 366 mil e R$ 587 mil.

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Postado originalmente por: Minas AM/FM

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