Marcio Lacerda quer nome do interior como vice candidato ao governo, e Jaiminho é o mais cotado

O pré-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Marcio Lacerda, já começou a procura por um nome para compor sua chapa nas eleições deste ano. A preferência do ex-prefeito de Belo Horizonte, segundo fontes do partido ouvidas pela reportagem, é que o candidato a vice tenha uma base consolidada no interior do Estado, para equilibrar a chapa. Isso porque o socialista é mais conhecido na região metropolitana da capital mineira. As conversas envolvem partidos como PDT e PSD. Com esse último, inclusive, o processo de negociação estaria mais adiantado.

No fim do ano passado, o PSD chegou a informar em reuniões partidárias que o deputado federal Jaime Martins, mais conhecido como Jaiminho, iria concorrer ao comando do Estado – até como uma estratégia da legenda para atrair mais nomes dispostos a lutar por vagas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e na Câmara dos Deputados neste ano. No entanto, a sigla inicia agora a costura de um acordo com lideranças socialistas.

Além de Jaiminho, o deputado federal Marcos Montes (PSD) estaria sendo sondado na agremiação para compor a chapa encabeçada por Lacerda. Os dois parlamentares têm uma base coesa, principalmente no interior de Minas Gerais. Enquanto Jaiminho tem um trabalho mais concentrado na região Central do Estado, Montes possui mais aliados no Triângulo Mineiro.

Porém, de acordo com um interlocutor ligado ao processo de construção de candidatura, neste momento, Marcos Montes teria a preferência por parte do PSB para ocupar a vaga por ser de “mais fácil trato” e menos “cabeça-dura” que Jaiminho.

Os socialistas avaliam que um nome do interior vai ajudar a “balancear” a chapa, já que Marcio Lacerda tem um número maior de aliados na região metropolitana de Belo Horizonte. E, por mais que o ex-prefeito da capital mineira já tenha visitado cerca de 150 municípios, o entendimento é que esses encontros, por si sós, não são suficientes para fidelizar lideranças políticas e comunitárias.

“É como se a equipe dessa pessoa, desse vice, fosse preparar o terreno para a ida do Marcio até essas cidades. Até porque as visitas deles, por questão de logística, são mais rápidas. Não tem como ele ficar vários dias em somente uma cidade. Tendo um vice com base já coesa no interior, a chance de levar o nome e a boa gestão do Marcio para os mineiros é maior. Também vamos contar com apoio das bancadas do PSB em Brasília e na Assembleia para realizar esse trabalho pelo Estado”, explica um parlamentar socialista.

Postado originalmente por: Minas AM/FM

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