Para o técnico do América, erros de arbitragem o impediram de chagar a liderança.

Erros e muitas reclamações. Vem sendo essa a rotina nos jogos do América neste segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro, com protestos do técnico Lisca e de dirigentes. Dos seis jogos disputados até aqui na segunda metade da competição, o Coelho se sentiu lesado em cinco deles.

A primeira das reclamações foi na partida que abriu o returno, diante da Ponte Preta, no dia 8 de novembro. Praticamente no último lance do primeiro tempo, o árbitro Eduardo Valadão (GO) e seus dois auxiliares validaram o segundo gol do Coelho no jogo, marcado por Felipe Azevedo. Porém, na sequência, Valadão voltou atrás e anulou a jogada, alegando que a bola teria tocado no braço de Rodolfo antes de entrar. Na segunda etapa, o América acabou sofrendo o empate, que persistiu até o apito final: 1 a 1.

Após a partida, em entrevista coletiva, Lisca foi questionado se a decisão da arbitragem teria influenciado diretamente no jogo.

“Eu estou querendo saber quem é que anulou o gol, porque até agora eles não conseguiram me explicar”, relatou Lisca.

Logo após o empate sem gols diante do Cuiabá, Lisca, que naquela ocasião estava suspenso e não pôde comandar o América na beira do gramado No momento em que Dourado e Coelho se enfrentaram, os times dividiam a segunda posição, com a mesma pontuação, o que deixou o treinador americano ainda mais chateado.

“Doutor Ivan da Silva Guimarães (árbitro), não adianta pedir desculpa depois e perdão. Não adianta. Os dois pontos já ficaram. E o América é a segunda vez que deixa os dois pontos por causa da arbitragem”, disparou o técnico Lisca.

A terceira reclamação foi mais comedida, visto que o América ganhou sua partida por 2 a 1 contra o Juventude. Entretanto, na entrevista coletiva após o jogo, Lisca fez questão de lembrar o gol mal anulado do Coelho ainda no início da partida, aos cinco minutos, onde Felipe Azevedo recebe lançamento longo, antecipa ao goleiro adversário e marca. A assistente sinalizou impedimento na ocasião.

Na partida contra o Oeste, na última sexta-feira, quando o Coelho empatou em 1 a 1. Ainda no campo de jogo, foram perceptíveis os protestos de Lisca contra o árbitro. E na coletiva, o treinador fez um longo desabafo, pedindo mais atenção à escala dos jogos do Coelho, além de relembrar os pontos perdidos anteriormente.

“Está ficando insustentável. Foram dois pontos contra a Ponte, dois contra o Cuiabá, um gol contra o Juventude, e hoje mais uma vez”, desabafou o treinador americano.

Por fim, a partida dessa última quarta-feira contra o Cruzeiro,  Lisca não concedeu entrevista após o clássico, justamente em protesto contra a arbitragem. O treinador foi expulso, após reclamar de pênalti marcado para o Cruzeiro.

“Teremos que começar a pensar em novas estratégias para buscar obter um tratamento mais justo e digno. Não vamos permitir que entidades não zelem pela justiça no campo e prejudique a nossa trajetória. Reiteramos que fica aqui o nosso pedido para que a FMF vá à CBF, no presidente da CBF, cobre dele explicações sobre os erros que vêm nos atormentando, erros esses que são capitais. Queremos ouvir do presidente da Confederação Brasileira o que ele tem a dizer sobre o funcionário dele que estava no camarote do nosso rival; se isso não fere a legislação esportiva, fere a ética e a moral. Nós pedimos apoio e respeito e, se tiverem que vencer o América, que seja dentro do campo, com licitude. Esperamos que a partir de agora novidades surjam sobre a justiça dentro de campo”, disse Márcio Vidal.

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Postado originalmente por: Minas AM/FM

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