Servidores envolvidos no escândalo do luto são liberados pela Polícia Civil

Após a operação realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público contra irregularidades no Serviço Municipal do Luto, as atividades estão voltando ao normal. Por causa das prisões, a prefeitura teve que acionar um agente do IML para auxiliar nos trabalhos.

Os atendimentos no Serviço Municipal do Luto aos poucos estão sendo normalizados na cidade. Na última sexta-feira (02), a Polícia Civil e o Ministério Público deflagrou a Operação Thanatos. A ação investigava crimes envolvendo funcionários públicos e o funcionário de uma floricultura. Eles eram suspeitos de ofertar produtos mais caros do que os geralmente praticados, além de indicar outras empresas.

Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão. Todos os 20 trabalhadores do departamento, entre agentes funerários, administrativos e atendentes foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento. Quatro agentes do serviço do luto e o funcionário de uma floricultura foram presos. Segundo a prefeitura, um funcionário do Instituto Médico Legal, o IML de Divinópolis foi chamado para auxiliar no serviço fúnebre.

A investigação começou em 2016, quando a administração municipal daquela época recebeu a denúncia dos crimes, mas pela gravidade da situação, a prefeitura optou por encaminhar o caso à Polícia Judiciária.

A prefeitura também não descartou a hipótese de instaurar uma medida administrativa contra os acusados, incluindo o pedido de exoneração dos servidores. Tal procedimento pode ocorrer após as investigações da Polícia Civil e Ministério Público.

A produção da TV Candidés entrou em contato com a Polícia Civil e de acordo com o delegado responsável pelas investigações, os quatro suspeitos foram liberados na tarde de hoje (05).

 

Postado originalmente por: Minas AM/FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar