Tecnologia de geolocalização auxilia no controle das barreiras sanitárias de viçosa

A tecnologia se tornou uma aliada no enfrentamento ao coronavírus em Viçosa. Foi implantada no município uma plataforma online, chamada “Coronazero”, que permite o monitoramento de pessoas que cruzaram as barreiras sanitárias e, em breve, também dos casos que forem notificados com suspeita de Covid-19. A ferramenta desenvolvida em Viçosa, em parceria com a Secretaria de Saúde, usa a geolocalização e permite acompanhar em tempo real a movimentação de pessoas que se cadastraram no site da prefeitura para conseguir liberação nas barreiras.

Imagem: PMV/Divulgação

Mais de 1300 pessoas estão sendo monitoradas pelo sistema. São moradores de Viçosa que estavam em viagem em 25 estados e o Distrito Federal e solicitaram o regresso. Todos preencheram o cadastro e informaram os dados para o monitoramento remoto. A orientação é cumprir isolamento domiciliar por duas semanas e o descumprimento dessa norma implica em sanções conforme a portaria nº 05/2020 do Ministério da Justiça.

Critérios para exceções nas barreiras

Imagem: PMV/Divulgação

As pessoas que desejarem retornar para Viçosa, e que se enquadram dentro das exceções permitidas, precisam preencher um cadastro online. As exceções são justificadas em quatro grupos: viçosenses que viajaram antes do dia 20 de março, trabalhadores dos serviços que têm permissão para funcionar em Viçosa, residentes em Viçosa que fazem tratamento médico fora do município e trabalhadores do agronegócio.

Para o secretário de Saúde, Marcus Schitini, as exceções são para atender casos de extrema necessidade. “No entanto, cabe ressaltar que todas as pessoas que retornam ao município precisam ficar 14 dias em isolamento, e o monitoramento remoto é uma ferramenta que nos possibilita a ação imediata em casos de descumprimento dessa norma”.

Quais as necessidades de passagem: das solicitações atendidas, 31% são de profissionais dos serviços autorizados a funcionar dentro do município, 28% estão relacionados a casos médicos, 21% são pessoas que viajaram antes do dia 20 de março e 20% estão relacionados ao agronegócio.

Por onde passaram: 37% passaram pela barreira entre Viçosa e Teixeiras, 28% entre Viçosa e Cajuri, 20% entre Viçosa e Porto Firme, 8% entre Viçosa e Paula Cândido e 7% entre Viçosa e São Miguel do Anta.

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Postado originalmente por: Rádio Montanhesa

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