O Tribunal de Justiça de Minas Gerais converteu o regime de Prisão Temporária para a Prisão Preventiva dos indiciados da operação “Rescaldo”, ocorrido em Muriaé e que resultou no encarceramento de 23 pessoas envolvidas com o trafico de drogas.
A mudança do regime de prisão foi um pedido do Delegado da Divisão de Homicídios e Inteligência, Tayrony Espindola. De acordo com o Código Processual Penal, para crimes hediondos o prazo da Prisão Temporária é de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, havendo necessidade.
Segundo o documento, os indiciados são de alto grau de periculosidade e estão envolvidos diretamente com o tráfico de drogas do bairro Aeroporto e fazem parte da maior facção criminosa da cidade.
Durante a prisão temporária dos envolvidos, a Policia Civil investigou todo o funcionamento logístico do tráfico de drogas no bairro Aeroporto e concluiu que o grupo tinha um lucro de aproximadamente R$ 70 mil por semana com a venda dos entorpecentes. A Polícia Civil acredita que o grupo está ligado diretamente a outros crimes ocorridos em Muriaé.
Com a Prisão Preventiva, os indiciados poderão permanecer até 180 dias em regime fechado.
Nesta terça-feira (18) uma mulher foi presa no bairro primavera, suspeita de envolvimento no tráfico de drogas.
Surgimento da operação “Rescaldo”
A operação “Rescaldo” surgiu após a prisão de um homem na cidade de Niterói-RJ, no dia 05 de novembro de 2019. Ele era o principal suspeito de chefiar a maior organização criminosa de Muriaé e realizar a distribuição da droga.
A partir desta prisão, 23 pessoas, suspeitas de fazer parte da mesma organização criminosa foram presas.
Fonte : Rádio Muriaé
Postado originalmente por: Rádio Muriaé