Parabéns Muriaé

Parabéns Muriaé
Muriaé vista de cima – foto: Subtenente Rangel
O Cristo Redentor se tornou um dos pontos turísticos mais visitados pelos muriaeenses

Em janeiro de 2014, foi inaugurado o Estádio Soares de Azevedo com capacidade para 13 mil pessoas e se tornou um dos melhores estádios do estado

A estátua na Praça do Trabalhador foi construída no início da década de 1990, pelo então prefeito, Paulo Carvalho

Em 1999 o Grande Hotel Muriahe foi incendiado. Em 2010 reinaugurado e hoje o espaço é cedido para atrações culturais(Foto: Arquivo Fundarte)

Grande Hotel Muriahé no início do século XX (Foto: Arquivo Fundarte)

Em 2019, os muriaeenses ganharam mais um espaço de lazer; a Lagoa da Gávea. O espaço se tornou uma opção para quem procura sossego em meio a agitação

Matriz São Paulo em 1934 (Fotos: Arquivo Fundarte)

A prefeitura da cidade permaneceu neste espaço até a construção do novo Centro Administrativo. Hoje o local funciona como museu

Ponte da Barra, em 1937 (foto: Arquivo Fundarte)

Matriz São Paulo e parte do Colégio Santa Marcelina

Em a uma das maiores crises sanitárias da história, Muriaé completa neste domingo, dia 16 de maio, 166 anos de Emancipação Política e Administrativa. Devido a pandemia, a tradicional celebração de entrega da medalha José Alencar não será realizada.

A cidade

De acordo com os dados mais atualizados do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2018, Muriaé tem população de aproximadamente 110 mil habitantes. Com área territorial de 841.693 km², o município tem como base de sua economia a indústria da moda (confeccionista) e o comércio diversificado, incluindo o setor de serviços. No campo, destaque para a pecuária leiteira e importante participação da agricultura familiar. Nos últimos anos, o município também se tornou uma referência em todo estado.

História

Inicialmente habitada pelos índios Puris, a região teve sua colonização de origem europeia, iniciada pelo comércio de brancos com os indígenas. Nas inúmeras versões sobre o surgimento desta nomeação, há sempre uma ligação com os mosquitos que infestavam a área. De acordo com os registros históricos, a cidade, no início de seu povoamento, era uma região palustre, que apresentava, até finais do século XIX, altíssima incidência de febre amarela, supondo-se então que as opções etimológicas ligadas ao mosquito sejam as mais plausíveis.

Em 1817, Constantino José Pinto, juntamente com outros 40 homens, comercializando ervas e produtos medicinais, desceu pelo Rio Pomba e atingiu o Rio Muriaé, onde aportou e construiu seu abarracamento junto a uma cachoeira – local hoje conhecido como Largo do Rosário. Ali, foi fundado um aldeamento dos índios, com demarcação das terras destinadas ao plantio para o sustento dos silvícolas. Nascia "São Paulo do Manoel Burgo". Em 1819, o francês Guido Tomás Marlière chegou e ergueu a Capela do Rosário.

O povoado cresceu rapidamente, a princípio, com uma só rua ao longo do rio, dando origem ao "Porto", à "Barra" e à "Armação”. Em 7 de abril de 1841, foi criado o distrito com o nome de São Paulo do Muriahé, pertencendo a São João Batista do Presídio (atual município de Visconde do Rio Branco) e subordinado eclesiasticamente a Santa Rita do Glória (atual município de Miradouro).

Em 16 de maio de 1855, pela Lei 724, com o nome de São Paulo do Muriahé, o distrito foi elevado à categoria de vila, desmembrando-se de São João Batista do Presídio. A vila de São Paulo do Muriahé seria elevada à condição de cidade apenas em de 25 de novembro de 1865, pela Lei 1 257. A denominação “Muriaé” só viria com a Lei 843, de 7 de setembro de 1923.

 

Fonte : Rádio Muriaé

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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