Plantão de Polícia aborda caso do muriaeense preso suspeito de estupro virtual a mais de 170 mulheres

De acordo com o delegado Rangel Martino, o número de vítimas podem aumentar

O muriaeense Rony Schelb de 32 anos foi preso na cidade de Juatuba, região da grande BH em uma operação denominada “Sodoma”.

Ele é suspeito de estuprar e cometer crimes contra a dignidade sexual contra mais de 170 mulheres em 13 estados diferentes e exigia que as vítimas assinassem contrato de escravidão e gravassem vídeos dizendo estar de acordo com o documento, segundo a Polícia Civil.

Nesta segunda-feira (14) o delegado responsável pela divisão de menores, Rangel Martino, durante a sua participação no programa “Plantão de Polícia” na Rádio Muriaé ao lado dos comunicadores Jorge Luiz e Gilson Júnior, disse que uma menor de 13 anos, moradora de Muriaé junto com sua mãe, procurou a Polícia Civil para prestar queixa e disse ter sido vítima de Roney em setembro do ano passado.

De acordo com o delegado Magno Nogueira, chefe da divisão de crimes cibernéticos em Belo Horizonte e responsável pelas investigações, afirmou que Schelb era sádico e obrigava as mulheres a terem relações sexuais com animais e com homens aleatórios nas ruas e filmar os atos.

As investigações da operação apontam que Roney Schelb criava perfis falsos em redes sociais dizendo ser um ‘sugar daddy’ e prometia pagar quantias entre R$ 4 mil a R$ 10 mil por fotos íntimas, diz a polícia. Entre os perfis, ele se passava por aliciadoras, homens maus e homens bons e cada perfil tinha uma função nos crimes.

De acordo com o delegado, depois que as mulheres mandavam as imagens, passavam a ser chantageadas. Schelb dizia que mostraria as fotos para a família e conhecidos da vítima no colégio ou trabalho.

A polícia chegou até Schelb quando monitorava redes sociais para verificar favorecimento à prostituição. Uma das vítimas procurou os policiais, que chegou a outras mulheres que foram estupradas presencialmente ou virtualmente.

A investigação descobriu que o suspeito atraía as vítimas para Minas ou ia até os estados onde elas moravam e as estuprava. Ainda segundo a Polícia Civil, o número de vítimas pode aumentar.

 

Fonte : Rádio Muriaé

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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