A Secretaria de Saúde do estado voltou atrás e retirou o nome de Muriaé da confirmação do primeiro caso de sarampo de seu boletim epidemiológico.
Em nota divulgada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura nesta quarta-feira (02) até o momento, o município não possui nenhum caso confirmado da doença na cidade.
A Secretaria de Saúde do município apresentou novamente os exames e laudos à SES, a qual constatou que o caso não se trata de sarampo.
O equivoco começou depois que uma adolescente de 15 anos foi diagnosticada com duas afecções agudas, uma de natureza viral e uma segunda de natureza bacteriana, não relacionadas a sarampo.
Ainda segundo a prefeitura, ainda há outros três casos com suspeitas de sarampo notificados no município, porém seguem ainda em investigação.
A prefeitura também ressalta que todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município possui a dose da vacina para atender a população.
As doses estão sendo aplicadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30min.
Todas as crianças acima de 6 meses até 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da tríplice viral (que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola). A chamada dose zero não é considerada válida para o esquema vacinal de rotina. Isso quer dizer que a criança deve receber novamente a vacina aos 12 e 15 meses, observando o intervalo mínimo de 30 dias para nova vacinação.
Leia abaixo a nota emitida pela prefeitura na íntegra
A Prefeitura de Muriaé, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, após contestar junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES), a pasta retirou o caso de sarampo de seu boletim epidemiológico. Portanto, até o momento, o município não possui casos confirmados da doença.
A equipe da Secretaria Municipal de Saúde apresentou novamente os exames e laudos à SES, a qual constatou que o caso não se trata de sarampo.
Conforme explicado na última semana, a adolescente de 15 anos foi diagnosticada com duas afecções agudas, uma de natureza viral e uma segunda de natureza bacteriana, não relacionadas a sarampo, sendo estas duas com diagnóstico laboratorial e clínico estabelecido e resposta ao tratamento proposto. Por questões éticas, os nomes das doenças não podem ser divulgados.
Fonte : Rádio Muriaé
Postado originalmente por: Rádio Muriaé