Servidores das escolas estaduais Dr. Olavo Tostes e Mário Macedo aderem à greve da categoria

Servidores das escolas estaduais Dr. Olavo Tostes e Mário Macedo aderem à greve da categoria
O movimento iniciado nesta quinta (8) foi aprovado no dia 28/02 (Foto: Alessandro Carvalho/Sind-UTE-MG)

Servidores da rede estadual de ensino iniciaram nesta quinta-feira (8) greve por tempo indeterminado. Procurada pelo Jornalismo da Rádio Muriaé, a representação local do Sind-UTE MG (Sindicato único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), informou que funcionários de duas escolas estaduais da cidade aderiram ao movimento. São elas: E.E. Dr. Olavo Tostes e E.E. Mário Macedo, ambas no bairro Barra.

A greve foi convocada após aprovação em Conselho Geral e a assembleia estadual realizada pelo Sind-UTE, no dia 28 de fevereiro, na Assembleia Legislativa do estado (ALMG), em Belo Horizonte. Na tarde desta quinta (8), os servidores voltaram à ALMG para uma nova assembleia estadual.

A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial conforme acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado; fim do parcelamento dos salários e do 13º; o cumprimento dos acordos assinados e atendimento de qualidade pelo Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais).

Em nota, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Educação, informa que trabalha visando ao cumprimento do acordo firmado em 2015, e destaca que alguns pontos do acordo já foram cumpridos, citando como exemplo, os reajustes dos vencimentos dos servidores.

Confira o que afirma o Sind-UTE em seu site

“Sem propostas e correndo o risco de desmobilizar enquanto aguardam algum retorno e depois de não ter nenhuma negociação, a discussão feita no Conselho Geral e Assembleia aprovaram a deflagração da greve a partir do dia 08 de março, com nova assembleia estadual para avaliar alguma proposta que o governo venha a apresentar.  

A Lei Estadual 21.710/15 garantiu o pagamento de vencimento básico e não mais o subsídio, os reajustes anuais do Piso e estabeleceu uma política de pagamento e incorporações de abonos para que em julho de 2018, finalmente, o Governo de Minas pague o Piso Salarial.

Desta forma, a categoria aceitou um processo de longo prazo, abriu mão, naquele momento, de várias outras questões salariais e de carreira com o objetivo de conquistar o Piso Salarial. Importante destacar que ao conquistar uma lei, seria possível evitar o desgaste de iniciar a mesma luta a cada ano, garantindo uma política permanente. No entanto, contrariando a legislação estadual e o próprio acordo assinado, o governo estadual acumulou dois reajustes (2017 e 2018) sem o pagamento à categoria.

Se forem consideradas as recentes decisões sobre parcelamento do 13º salário, adiamento do ano escolar, escalas de pagamento, suspensão das nomeações de concurso, além do não cumprimento dos reajustes do Piso Salarial e outras questões dos Acordos assinados, conclui-se que a posição do governo foi a de não realizar mais negociação com a categoria.”

 

Texto: Rádio Muriaé – reprodução na íntegra ou parcial permitida somente mediante crédito.
 
 

Fonte : Radio Muriaé / Sind-UTE/MG

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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