Zema afirma que há realidades distintas no estado e mantém estudo para reabertura de setores da economia

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, na noite desta segunda-feira (30), que a recomendação do Estado é manter os comércios fechados para o combate ao coronavírus, mas relembrou que a decisão compete às prefeituras. Além disso, o gestor declarou, nesta terça-feira (31), que a previsão é de que Minas sofra um rombo de R$ 7,5 bilhões neste ano devido aos impactos da pandemia. Nesta semana, o Governo de Minas estuda alternativas para a reabertura de empresas de setores estratégicos.
 
"Estamos apenas estudando (a reabertura). Até o momento, não houve nenhuma flexibilização. Não vamos tomar medidas precipitadas nem seremos submetidos à pressão de alguns grupos que querem uma reabertura talvez muito antes da hora. É hora de proteger a população contra o coronavírus. É hora de preservar vidas", afirmou o gestor, em vídeo postado no microblog Twitter.
 
Apesar disso, o governador reconheceu que há realidades distintas no Estado, com cidades pequenas sem casos da Covid-19 em contraste com outras, com aspectos opostos. Por isso, ele afirmou que acompanha o número de enfermos "hora a hora" e que "estará considerando" a possibilidade de reabertura.
 
De toda forma, Zema foi claro ao lembrar que a autoridade para cassação ou liberação de alvarás nos municípios é das prefeituras. "Eu posso orientar, mas a decisão final é dos prefeitos. Mas a nossa orientação, no momento, é de que mantenhamos as restrições", disse.
 
Estudo aponta setores que devem reabrir
 
Já em entrevista à TV Globo Minas, na tarde desta terça-feira, Zema informou que os setores que poderão ser reabertos estão sendo definidos de acordo com suas especificidades. Como exemplo, o gestor contrapôs um estabelecimento onde trabalham duas pessoas em um espaço de 10 m² com outro que funciona como cinema e recebe 800 pessoas. "Não vão ter o mesmo tratamento", disse.
Entre os setores elencados como essenciais, Zema citou as assistências técnicas (ou oficinas mecânicas) na entrevista desta tarde. Na postagem de segunda-feira (30), o governador ainda havia incluído as lojas de peças para caminhões.
 

Fonte : Hoje em Dia

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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