Febre Amarela: Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de vacinação

Preocupada com o avanço de casos e mortes por Febre Amarela no Estado de Minas Gerais, a superintendente de Vigilância em Saúde Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta conclama a todos que ainda não se vacinaram, que procurem uma unidade de saúde e se imunizem. “A vacina é a forma mais eficaz e segura para contermos o avanço da doença”, ressalta Thereza Andrade.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou ontem (18/01) 22 casos e 15 mortes em decorrência da Febre Amarela. Dos 22 casos confirmados, 21 se referem a homens, com idade média de 45 anos. Ainda de acordo com a Secretaria de Estado, outros 46 casos seguem sob investigação.

Em meados de 2017, quando foram registrados vários casos de Febre Amarela no país – inclusive com epidemias em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo –, Itabira deflagrou intensa campanha de prevenção e vacinação em massa. “Em áreas diferentes da cidade, foram encontrados sete primatas mortos e isso nos deixou em alerta, já que a presença de macacos mortos ou doentes é indicativa de que o vírus da Febre Amarela pode estar circulando no local. Em razão disso, intensificamos a vigilância, mobilizamos empresas, instituições de ensino e sociedade civil, orientamos a população e iniciamos a vacinação. Fizemos vacinação de casa a casa em toda a zona rural, de grupos específicos como presídio e hospitais e chegamos a estender o horário de funcionamento dos PSFs para viabilizar e facilitar o acesso daqueles que trabalham o dia inteiro e que não tinham tempo para ir à unidade em horário comercial. Mesmo com todos os esforços ainda tem pessoas que não se vacinaram”, lembra a superintendente de Vigilância em Saúde, Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta.

De acordo com ela, o Município pretende atingir uma cobertura de 100%. “Sabemos que é muito difícil alcançar esse índice, mas é o que pretendemos. É a única forma de resguardamos a cidade e quem aqui vive. Nosso apelo hoje é, principalmente aos homens, que é o grupo mais resistente à imunização. É imprescindível que todos se vacinem”, argumenta Thereza Andrade.

Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou uma campanha emergencial para conter o avanço da Febre Amarela em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. No fim de semana, até a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou um informe onde destaca o crescimento da febre amarela no Brasil, alerta para o risco de um surto no país se expandir e recomenda uso racional da vacina, já que admite que há limitação de doses para proteger toda a população. Em razão da baixa oferta de vacinas e com o intuito de imunizar o maior número de pessoas, o Ministério da Saúde já autorizou o fracionamento de doses. Em São Paulo, vacinação da dose fracionada será realizada em 52 municípios. A dose fracionada tem 0,1 ml, enquanto que uma dose convencional tem 0,5 ml. Ela permite a imunização por oito anos.

Em Itabira, conforme ressalta Thereza Andrade, a população tomou as doses convencionais e aqueles que ainda não foram imunizados tomarão 0,5 ml, o que garante proteção por toda a vida. As doses estão disponíveis na Policlínica e em 11 unidades de PSF. “É muito importante que a população procure a unidade de saúde e se vacine contra a Febre Amarela, pois ela é uma doença grave e pode levar à morte. O país está passando por um surto e frequentemente estão surgindo novos casos da doença, inclusive, em cidades próximas de Itabira. A única forma de se prevenir é a vacinação”, alerta Thereza Andrade.

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Postado originalmente por: Ronniel Nascimento

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