Operação “caça-esgoto” – Saae buscará redes de esgoto clandestinas e responsáveis serão notificados

Com o principal objetivo de identificar ligações irregulares de esgoto na rede pluvial, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), iniciará em agosto, a inédita operação “caça-esgoto”. Os testes começarão pelos bairros Bela Vista e Nova Vista.

O equipamento, importado dos Estados Unidos, tem a função de mapear a rede de esgoto através de uma fumaça inodora e não tóxica inserida nos pontos de visitação (PVs) localizados nas ruas. O diagnóstico de possíveis problemas é feito quando a fumaça surgir. “Ela aparece na casa das pessoas e, com isso, a Prefeitura poderá notificar os responsáveis sobre as interferências consideradas clandestinas”, explicou Leonardo Ferreira Lopes, diretor-presidente do Saae. Ainda segundo ele, foram investidos cerca de R$ 30 mil nos equipamento e insumos.

Bairros

Devido aos antigos problemas de esgoto enfrentados pelos moradores do Bela Vista e do Nova Vista – abordados na última audiência pública (18/7) – os primeiros testes serão realizados na região. “É um problema crônico, com reclamações há mais de 30 anos. Além disso, por serem bairros antigos e muito grandes, o número de ligações irregulares poderá ser alto”, ressaltou o diretor-presidente da autarquia. Leonardo Lopes destacou também, que mais de 90% das ligações clandestinas são de redes de esgoto associadas à rede pluvial. “O que pode acarretar problemas de saúde pública e danos ambientais”.

Sobre o tempo de duração da operação, Leonardo Lopes informou que não há previsão para o término e nem quando o equipamento atuará em outras localidades. “Acredito que o serviço será lento, pois nunca fizemos algo similar no município”, arrematou ele, que explicou ainda como os responsáveis serão notificados sobre as irregularidades encontradas. “Depois de identificarmos, os proprietários dos imóveis serão notificados. Isso será feito em parceria com o (secretaria) Desenvolvimento Urbano, já que o Saae não tem esse poder”. Ainda segundo ele, os proprietários terão um prazo para corrigir o problema. “Pode ser um prazo de 90 ou 120 dias, ainda não negociei com o departamento de urbanismo”.

Operação

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), como explicou Leonardo Lopes, já utiliza o equipamento há anos e, por ser a maior empresa de saneamento básico da América Latina, o diretor-presidente do Saae disse acreditar que “eles utilizam o que há de melhor em termos de tecnologia. Então, esse equipamento já foi testado por lá e em outras cidades do país com muito sucesso”, avaliou. O Saae adquiriu o mesmo modelo utilizado pelo Governo Paulista.

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Postado originalmente por: Ronniel Nascimento

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