Marília Mesquita
Na última terça-feira (8), o vereador de Divinópolis, Delano Santiago (MDB), disse durante o pronunciamento dele na reunião da Câmara Municipal, que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), está fadado a deixar de existir e que, municípios poderiam perder a assistência das unidades móveis de saúde porque as prefeituras não estariam fazendo o repasse combinado.
Porém, o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste (CIS-URG), que é o responsável pelo gerenciamento do Samu, divulgou que os atendimentos prestados não estão ameaçados em nenhum dos municípios.
O Consórcio disse ainda que não foram divulgadas quais cidades são devedoras e que equipes da instituição têm feito contato diário com as prefeituras para que elas quitem as mensalidades. Já que, apesar dos recursos em caixa estarem conseguindo arcar com as necessidades do sistema, a transferência dos recursos deve ser prioridade para governantes municipais.
Atualmente, cada um dos 54 municípios consorciados pagam, mensalmente, R$ 0,40 por habitante. Isso significa que Divinópolis, por exemplo, deve fazer o repasse aproximado de R$ 85.206,40, visto que, segundo o IBGE, existem 213.016 pessoas na cidade.
Além do repasse dos municípios, o Governo de Minas Gerais deve depositar o valor fixo de R$ 2 milhões. Atualmente o Samu Centro-Oeste de Minas não recebe recursos da federação, porém, o processo já está em andamento junto ao Ministério da Saúde. Assim, quando homologado, o Governo Federal irá repassar R$ 1 milhão ao Samu, o que irá reduzir a contribuição oferecida pelo Estado, no mesmo valor.
Inaugurado em 6 de junho de 2017, o Samu está em funcionamento a quase um ano na central de Divinópolis e nas 23 unidades descentralizadas. Com 31 ambulâncias disponíveis, 1,2 milhões de habitantes podem solicitar o serviço pelo número 192.
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