A equipe de transição do governo Romeu Zema (Novo) afirmou que o diagnóstico feito nas contas do estado apontou um déficit de quase R$ 30 bilhões, diferentemente do que foi lançado na Lei Orçamentária Anual (LOA) que apontou R$ 11,4 bilhões de déficit e está sendo votada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo o diagnóstico da transição, o maior problema seria o gasto com o pessoal. O estudo, que começou a ser feito no início do mês passado, apontou que a folha de pagamento representa mais de 80% do orçamento do governo. A previdência é outro grande problema. Só com os aposentados, a despesa passou de 39% em 2014 para 41% em 2017.
A nomeação de 13,6 mil cargos comissionados também chamou atenção da equipe de transição. Eles têm funções de direção, chefia e assessoramento e 23% não são concursados, segundo o coordenador da transição Mateus Simões (Novo).
O coordenador da transição prometeu que o novo governo vai fazer cortes para tentar ajustar as contas de Minas Gerais, como o corte de benefícios e privilégios – como desativar o Palácio das Mangabeiras e a frota de aviões e helicópteros, e o corte de comissionados.
Durante a apresentação do diagnóstico a equipe de Zema também apresentou dados sobre a dívida do governo do estado com os municípios. De acordo com Simões, a dívida no repasse aos municípios é de mais de R$ 7,5 bilhões. Só com Divinópolis, há uma dívida do governo de Fernando Pimental, do PT, de R$97.467.704 reais.
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