Justiça mantém prisão preventiva de acusada de estelionato em Divinópolis

O juiz da 2ª Vara Criminal de Divinópolis, Mauro Riuji Yamane, negou o pedido de revogação da prisão preventiva de uma mulher presa em Divinópolis por suspeita de aplicar golpes ao vender roupas pela internet, mas sem entregar o produto. Ela está presa preventivamente desde á última terça-feira (14), acusada de estelionato.

Segundo a decisão do juiz, os documentos apresentados no inquérito indicam que a suspeita agia de forma habitual para obter vantagem ilícita e que os indícios de autoria e materialidade estavam presentes. Portanto, segundo o juiz, a prisão deveria ser mantida, em razão da necessidade da manutenção da ordem pública, e também em razão da suspeita já possuir diversos registros pela prática de estelionato.

Ainda segundo o juiz, a defesa da suspeita entrou com um pedido de prisão domiciliar, alegando que a mesma possui um filho de cinco anos, mas a solicitação também foi negada porque, para a Justiça, não ficou comprovada que a presença dela é imprescindível aos cuidados com o filho.

As investigações da Polícia Civil concluíram que a mullher mantinha uma loja de roupas no Facebook e, após realizar a venda das peças, não entregava o produto. Em todo o estado existem, pelo menos, 23 vítimas da ação, segundo a delegada responsável pela investigação, Adriene Lopes.

Ainda de acordo com a delegada, logo que a vítima realizava a compra, era bloqueada dos perfis da criminosa que ficava com o dinheiro e não entregava o produto.

A mulher permanecerá presa por 30 dias e além da prisão preventiva, a Polícia Civil pediu, também, o bloqueio dos valores das contas da suspeita para ressarcir as vítimas. O inquérito será enviado à Justiça até o final desta semana.

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Postado originalmente por: Sucesso FM

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