O Ministério Público se posicionou sobre as irregularidades encontradas no contrato feito entre a Copasa e a Prefeitura de Divinópolis e apontadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara. O órgão enviou um ofício, assinado pelo promotor público Sérgio Gildin, aos vereadores.
No documento, o promotor afirma que, após análise minuciosa do relatório final da CPI, foi verificado que as principais irregularidades encontradas pela comissão demandam atuação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
A conclusão da comissão foi apresentada à população no dia quatro de abril e apontaram uma série de irregularidades cometidas pela companhia. Entre elas: ausência de processo licitatório para o serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário; desconformidade do termo contratual com a Lei 8.978/95; falta de avaliação por parte da Procuradoria do Município quanto à legalidade e conformidade dos procedimentos e do termo contratual com a legislação que rege a matéria; irregularidades nas cláusulas contratuais; falhas na execução do contrato por parte da Copasa; além do atraso nas obras da Estação de Tratamento de Esgoto do Rio Itapecerica (ETE Itapecerica); falta de investimento e comprometimento na preservação ambiental.
De acordo com o MP, sobre as irregularidades ligadas ao direito do consumidor, como desabastecimento de água, na qualidade da água, propaganda enganosa, e descontinuidade do serviço essencial, apontadas pela CPI, uma ação já foi movida contra a Copasa.
Segundo o promotor, a ação impetrada inicialmente pela Associação dos Advogados do Centro Oeste de Minas, assumida agora pelo Ministério Público, está em andamento na Vara da Fazenda Pública.
Fonte: Jornal Agora
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