Pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis que recusam internação hospitalar terão que se responsabilizar pelos riscos de ficarem na unidade sem tratamento. Essa é uma das medidas pretendidas pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS), novo gestor da UPA na cidade.
Com orçamento 40% menor do que o anterior, o IBDS possui o desafio de eliminar a fila de espera e a superlotação da unidade. Nos casos de transferência, comuns na unidade devido a falta de leitos ou deficiência da cobertura de atenção primária, os pacientes ou acompanhantes devem assinar o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Dessa forma, será informado que o tratamento será oferecido, mesmo que não seja no município de origem.
Caso recusem a possibilidade de transferência, o paciente ou acompanhante deverão se responsabilizar pelos riscos de ficarem sem tratamento na unidade. Essa situação é comum na cidade, pois muitos pacientes, mesmo de baixa e média complexidade, preferem esperar transferência para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), superlotando o único hospital de alta complexidade da macrorregião.
Segundo a diretora de Urgência e Emergência, Cristiane Silva Joaquim, com essa nova medida, o paciente arca com a responsabilidade sobre sua própria assistência, pois “quem não quer ir, é ele”.
Fonte – Portal Gerais
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