Prefeitura decreta Estado de Emergência e cria gabinete de crise

A Prefeitura de Divinópolis criou um gabinete de crise para acompanhar o segundo pacote de medidas adotadas no decreto de Estado de Emergência que será publicado nesta terça-feira (20/11) no Diário Oficial dos Municípios.

 

As medidas foram apresentadas em uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (19/11) na sala de reuniões do Centro Administrativo com expectativa de economizar R$ 2,5 milhões por ano. As medidas que vierem a ser estabelecidas pelo Gabinete de Crise deverão ser totalmente implementadas até 3 de dezembro. Serão cortados 92 contratos incluindo estagiários, 65 comissionados, corte de carros alugados e de computadores. Também será mantido o travamento das diárias e horas extras, além de renegociações de aluguéis, manutenção do horário reduzido e congelamento de valores em contratos de prestadores de serviço.

O prefeito de Divinópolis, Galileu Teixeira Machado, decretou Estado de Emergência devido a grave crise financeira instalada no município de Divinópolis produzida pelo Governo do Estado.

O procurador do município, Wendel Santos de Oliveira, afirmou que a administração procura otimizar as receitas.

 “É uma realidade não só de Divinópolis, essa dependência financeira para com o Estado e União. A administração está procurando otimizar as suas receitas, e querendo ser cobrada também na aplicação de suas receitas, que é um direito do povo. A gente viu agora no governo Pimentel retenção de receita nunca vista antes na história da economia mineira. IPVA, Fundeb, ICMS são verbas garantidas pela constituição federal e estadual aos municípios e é uma situação inédita e apavorante”, disse.

A secretaria Municipal de Fazenda, Suzana Xavier, lembrou que a atual gestão recebeu uma dívida enorme e pagou R$ 50 milhões de atrasados. Suzana também lembrou que desde o começo do ano passado a atual gestão já adotou pacote de medidas.

“Nós pegamos o município com uma situação muito crítica. Fizemos a redução da carga horária, paramos de pagar as diárias, contratos de aluguel foram renegociados, outras despesas não foram realizadas e agora a gente necessita de mais cortes ainda, que são os cortes dos contratados e comissionados, que é o que nos resta. Tudo isso é para minimizar a situação, não vai resolver a situação”, destacou Suzana.

O gabinete de crise é composto pelo prefeito, que o presidirá, e pelo Secretário de Governo, Roberto Chaves, pela Secretária de Fazenda, Suzana Xavier, pela Secretária de Administração, Orçamento e Informação, Raquel Freitas, pelo Controlador-Geral, Dimas Arnaldo de Souza Santos e pelo Procurador-Geral, Wendel Santos de Oliveira.

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Postado originalmente por: Sucesso FM

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