Os seis servidores municipais investigados na Operação “Thanatos”, que apura um esquema de corrupção no serviço municipal do luto, em Divinópolis, continuarão afastados das funções por mais 60 dias.
O decreto foi publicado pela Prefeitura no Diário Oficial dos Municípios Mineiros. Os servidores foram afastados em março, após cinco pessoas, dentre elas um funcionário da Prefeitura, serem presas suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção que favorecia empresas em troca de propina.
De acordo com o Ministério Público, o servidor era procurado e indicava o consumidor para serviços como, por exemplo, da floricultura, que cobrava um valor mais alto do que o praticado no mercado. Parte do lucro era repassada ao servidor que fez a indicação. O prejuízo é estimado em R$300 mil reais.
A prorrogação do período de afastamento é em razão de o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não ter concluído as investigações, e não existirem condições jurídicas para a transferência desses servidores para outras atividades.
Mesmo afastados, os investigados Aparecido Morais Araújo, Cíntia Ferreira Ribeiro, Marcos Antônio de Oliveira Rezende, Matheus Henrique Paixão de Freitas e Rogério Braga Machado ainda receberão os salários.
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