Em Minas, emprego é “salvo” por cidades pequenas, construção e suspensão de contratos

Apesar da pandemia, o Estado fechou o último ano com saldo positivo no número de contratações de empregos

Mesmo com a crise agravada pela Covid-19, Minas Gerais começou 2021 comemorando o saldo positivo de 32.717 empregos formais criados no ano passado. O que pouca gente sabe é que o resultado teve grande influência das cidades pequenas e do setor da construção, que apresentou o melhor desempenho.

Entretanto, o número também engloba as vagas geradas antes do início da pandemia em Minas Gerais e na suspensão temporária de vínculos e seus respectivos pagamentos, que foi autorizada pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego do Governo Federal.

Segundo dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 477 municípios encerraram o ano com um número maior ou igual de vagas formais em comparação com o início da pandemia, sendo que os melhores resultados foram encontrados em cidades pequenas de Minas Gerais. Uma explicação plausível encontrada por especialistas é que o Auxílio Emergencial teria impulsionado o consumo e aquecido as economias mais frágeis.

Outro aspecto a ser considerado foi a suspensão temporária de contratos ou à redução da jornada de trabalho, que permitiu que os postos de emprego fossem sustentados em meio à crise.

Os estudos ainda mostraram que a construção foi o setor que puxou o saldo positivo das contrações em Minas Gerais, com uma diferença positiva de 25.248 vagas formais no ano.

 

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