Auge do contágio em Minas deve ocorrer na próxima semana, alerta Estado

Com pico de casos da Covid-19 previsto para 15 de julho, o Estado alertou, na tarde de sexta-feira (26), que as novas contaminações que vão constar nas estatísticas durante o ápice da pandemia no Estado ocorrerão, muito provavelmente, na próxima semana. Por essa razão, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, pediu que a população reforce o isolamento nos próximos dias.

“Entre 14 e 21 dias antes do pico, as pessoas devem ser contaminadas para que elas manifestem a doença e necessitem de internação”, explicou o chefe da pasta, em coletiva na Cidade Administrativa. Segundo ele, o aumento do isolamento eficiente é a única forma de evitar que ocorra um pico muito grande em 15 de julho.

“Nesta semana, nós teremos uma semana importante. Se a transmissão continuar do jeito que ela vem, ela vai reforçar o que são as projeções do pico por volta de 15 de julho. A ação de cada um é que vai trazer a melhora dos nossos níveis de transmissão e a diminuição do risco das pessoas precisarem serem internadas e terem a doença”, disse.

Nesta sexta-feira, Amaral informou que cerca de 6 mil novos casos foram confirmados da doença nas últimas 24 horas. O dado, porém, foi identificado após uma mudança na metodologia de comunicação com as prefeituras, anunciada nesta tarde, e que propõe, segundo o Estado,  uma captação de dados mais ágil e confiável.

Imunidade à Covid-19

Em espaço da coletiva voltado ao atendimento a dúvidas de seguidores dos perfis do Estado, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) trouxe explicações para uma usuária sobre o tempo necessário para um paciente ser considerado imunizado após o contágio pela Covid-19.

Segundo Amaral, há diversas variáveis e os padrões não são iguais para todas as pessoas. No entanto, o gestor da SES explicou que, de uma forma geral, a partir do dia que uma pessoa apresenta sintomas, devem-se contar 14 dias para que ela tenha anticorpos e, portanto, temporariamente imunizada da Covid-19 e sem risco de transmitir para outras pessoas.

“Como na saúde nada é 100%, pode existir alguma pessoa que demore um pouco mais para ter essa imunidade ou pode ter pessoas que um pouco antes tenham a imunidade. De uma forma geral, se a pessoa está com mais de três dias sem sintomas, ela já tende a estar curada da doença. Mas, como nós precisamos dar uma margem de segurança, nós podemos entender que 14 dias é um bom prazo”, finalizou.

Anderson Rocha – Hoje em Dia

Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu

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