Produtores do Café da região de Manhumirim conseguiram auxílio para honrar seus compromissos firmados com os Governos estadual e federal. A carência aumentou e em alguns casos teve até renegociação. Isso só foi possível depois que os cafeicultores se mobilizaram para conversar com representantes das instituições financeiras que liberam linhas de créditos para a categoria.
O presidente da Câmara do Café do Leste de Minas, Admar Soares, comenta que os cafeicultores se reuniram em frente a agência do Banco do Brasil da cidade que atende mais quatro municípios – Martins Soares, Durandé, Alto Jequitibá e Alto Caparaó, para dialogar com o gerente local, entretanto a possibilidade de diálogo não foi possível em função de fatores desconhecidos, segundo Admar Soares. Porém, após nova tentativa, os cafeicultores foram recebidos e ficou decidido com a equipe da agência bancária que os produtores irão cumprir o Manual de Crédito Rural (MCR) 269 com dois anos de carência e de cinco a dez anos de parcelamento, acompanhados de laudos técnicos. “Então, o cafeicultor tem que passar nos seus sindicatos ou entidade representativa para pegar os laudos técnicos para serem encaminhados junto ao pedido de prorrogação com a carência”, explica.
Segundo Admar Soares, três fatores contribuíram para o momento ruim enfrentado pelos cafeicultores; dificuldade de comercialização, frustração de safra – 70% das lavouras de café obtiveram brocas, e os insumos. “Portanto, todos os cafeicultores da região de Manhumirim que têm compromissos a serem honrados, mas estão com dificuldades devido a frustração da safra, devem procurar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Manhumirim que conta com um técnico preparado para assinar com responsabilidade o pedido de renegociação para a agência do Banco do Brasil”, informa o presidente da Câmara do Café do Leste de Minas.
Danilo Alves – Tribuna do Leste
Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu
