Delegado Regional orienta taxistas a criarem aplicativo para evitar roubos

O assassinato do taxista Carlos Vicente Gonçalves que por muitos anos trabalhou na cidade de Manhumirim e foi brutalmente morto em Cachoeira Chata (Realeza), no dia 13 de setembro, reacende a ideia para um projeto simples e fácil de ser usado. A criação do aplicativo de celular para aumentar a segurança dos profissionais de “Praça”, que diariamente transportam pessoas. Com o aplicativo de celular ligado à polícia para trocar informações, ou até mesmo entre eles para informar o destino da corrida, e mesmo as características dos passageiros, torna-se fundamental para a atividade diária dos taxistas.

Dr. Carlos Roberto Souza

A ideia do uso da tecnologia para a classe partiu do delegado regional, Dr. Carlos Roberto de Souza, durante entrevista à reportagem Tribuna do Leste sobre a identificação e prisão dos suspeitos que usaram o celular para contratar a corrida. Do mesmo modo, o taxista ao deixar o local onde trabalha poderá comunicar com os demais colegas detalhando a saída, quantos passageiros e outros pormenores que possam deixar todos os demais sabedores do itinerário a ser realizado.

Para o delegado, o aplicativo do grupo pode estabelecer que um passageiro com o plano de ação criminosa venha a desistir de cometer o ato delituoso. Outro alerta é que os motoristas de táxi evitem deslocar com pessoas desconhecidas, sem referência, que venham impossibilitar que outros observem algum tipo de característica no ponto de partida. “É importante perguntar o nome do passageiro, para onde está indo e repassar ao grupo no aplicativo. A rede de proteção pode ajudar bastante, para que tenham mais segurança no trabalho diário e assim ficarem mais tranquilos junto ao passageiro”, frisa o delegado regional.

Eduardo Satil – Tribuna do Leste

Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu

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