Durante entrega de equipamentos, Romeu Zema destaca que “Minas Consciente” terá novo formato


O Governador de Minas Gerais Romeu Zema entregou nesta sexta-feira, 24, 10 respiradores invasivos, 10 monitores e um cardioversor, além de uma ambulância. Os equipamentos foram destinados ao Hospital César Leite. Com essas entregas o Governo de Minas abre mais de 30 leitos de UTI-COVID. Estado já havia disponibilizado ao município 10 respiradores, dois cardioversores e 10 monitores multiparâmetros, além de mais de 500 mil equipamentos de proteção individual (EPIs), entre mascaras, luvas, aventais, protetores faciais que foram distribuídos para hospitais covid, Capes e Unidades Básicas de Saúde, em toda a regional de Manhuaçu.

Em quatro meses de pandemia, o Estado de Minas Gerais já repassou pouco mais de R$ 1 bilhão para estruturar a assistência de saúde nos municípios mineiros. Equipar a rede pública é a prioridade do governo, tanto como estratégia para enfrentamento da doença no Estado quanto como ação de responsabilidade fiscal. O montante investido é referente a compras de equipamentos, insumos e aparelhos fundamentais para uma melhor condição de atendimento. Além disso, Minas adquiriu 1.047 respiradores que estão sendo repassados aos prestadores por meio de termo de cessão. Com o fim da pandemia, é possível que esses aparelhos retornem para o Estado e sejam repassados para unidades de saúde que atendam o SUS em Minas.

Para fortalecer ainda mais a assistência a saúde dos mineiros neste momento de pandemia, o Ministério da Saúde habilitou 1.018 leitos de Hospitais de Pequeno Porte (HPP) em Minas, num total de R$ 18,324 milhões de recursos repassados em parcela única ao Estado. São 26 cidades beneficiadas com a habilitação.

 

Coletiva de Imprensa

 

Em coletiva de imprensa realizada na sede da Prefeitura de Manhuaçu, Romeu Zema, dissertou a respeito do programa Minas Consciente – sistema de retomada gradual da economia desenvolvido pelo Governo de Minas Gerais. O governador argumentou que o Minas Consciente, passará por uma reformulação e deve ter o novo formato apresentado na próxima quarta-feira, 29. As alterações serão feitas com base nas sugestões recebidas em uma consulta pública aberta pelo Estado e encerrada na noite de quarta-feira, 22. Segundo Zema, houve ampla participação e centenas de sugestões foram recebidas de diversos setores da sociedade.

“O Minas Consciente vai ter a fase dois. Foi feito uma chamada pública nos últimos dez dias, inclusive para escutar a Associação Mineira de Municípios (AMM), e ele está sendo constituído de acordo com as ideias em um novo formato. Um ponto em que provavelmente vamos aperfeiçoar no programa é que antes ele considerava macrorregiões de saúde e a partir de agora nós vamos considerar microrregiões de saúde. Cada município ou microrregião será tratado quase que individualmente e não dentro de um contexto. Será um grande aperfeiçoamento e nós queremos que a atividade econômica retome – provavelmente irá ficar de fora, nesse momento, somente as atividades com grandes aglomerações, tais como jogos, shows e situações semelhantes. 

Em relação ao platô – quando o número de casos se torna mais elevado e assim se mantém por um período, o Secretário de Saúde Carlos Eduardo Amaral, informou por quanto tempo esse estágio deve permanecer e se a alteração do programa pode provocar a queda nos índices. Segundo ele, é importante entender os comportamentos de uma possível pandemia.

O primeiro é um comportamento explosivo, visto no Rio de janeiro, na Itália e no Amazonas, consistindo no aumento de número de casos com desassistência, e tal ação não era desejada em Minas. “Nós montamos uma rede. Hoje, a ampliação de leitos que fizemos bate exatamente com o que programamos no início da pandemia. E nesse contexto, chegamos dentro do que era planejado. É importante que as pessoas entendem que é impossível pararmos a transmissão. Isso faz parte do comportamento do vírus e não do ser humano. O que podemos fazer é reduzir a transmissão e o dia em que tiver vacina termos a proteção adequada a sociedade”, disse.

Carlos Eduardo Amaral reiterou que houve um aumento de casos e esse índice faz parte da natureza da transmissão e da epidemia. Atualmente, chegou-se a uma tendência de estabilização e isso mostra que, no atual momento, existe uma queda da transmissão do vírus, que se estabilizou e não necessariamente vai começar a baixar. O Secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, salientou que é possível que, em um prazo de 15 dias ou um pouco mais, existe a possibilidade de notar uma queda. “Essa ação é importante para nós pois marca que grande parte da sociedade já está funcionando como barreira da transmissão. E, dali pra frente teremos uma tendência a reduzir a transmissão e não necessariamente acabar com a epidemia”.

Danilo Alves

 

Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu

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