Manhuaçu em alerta: Secretaria de Saúde divulga boletim de casos de Dengue, Chikungunya e Zika

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizados até o dia 08, Minas Gerais registrou 99.599 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de dengue. Em 2019, até o momento, foram confirmados 12 óbitos por dengue dos municípios de Arcos (1), Betim (6), Paracatu (1), Uberlândia (2) e Unaí (2). São 33 óbitos em investigação para dengue. Minas Gerais viveu três grandes epidemias em 2010, 2013 e 2016. O número de casos em 2019 ultrapassou o número de casos registrados em anos não epidêmicos. Até o momento, 2019 segue a tendência de anos epidêmicos, no entanto, com menor intensidade que as duas últimas epidemias.

De acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde, conforme o gráfico, na área da regional de Manhumirim, Manhuaçu aparece com “Risc

o de Endemia”.

Dados preliminares do LIRAa de janeiro de 2019 (SES-MG)

Em relação à Febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 1.077 casos prováveis da doença em 2019. Até o momento, não houve registro de óbitos suspeitos da doença. Já em relação à Zika, foram registrados 381 casos prováveis da doença em 2019, até a data de
atualização do boletim.

A SES-MG esclarece que um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos) devido à sazonalidade da doença. Dessa forma, o estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doe

nças transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e zika). A instituição destaca que as ações de controle da Dengue, Zika e Chikungunya são permanentes, ocorrendo durante todo o ano. Dentre as ações desenvolvidas pela Secretaria para o enfrentamento ao Aedes estão a realização de reunião técnica com as regionais de saúde em setembro de 2018 para revisão das atividades do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes; Monitoramento dos indicadores municipais do Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (PROMAVS). Dentre todos os indicadores, um deles é referente à obrigatoriedade de cadastro dos agentes de combate a endemias (ACE) no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) pelo município, mantendo vínculo no serviço. Isso gera continuidade nas ações de prevenção e controle das arboviroses; Elaboração dos Planos de Contingência Estadual e Municipais para prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes. A partir da fase em que o município se encontra, algumas ações são desencadeadas pelo Estado.

Danilo Alves – Tribuna do Leste

Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu

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