Câmara e PJF discutem acesso à saúde de acautelados

O atendimento à saúde aos acautelados em Juiz de Fora foi tema de uma reunião, realizada nesta terça-feira (24), na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública/Secretaria de Estado de Administração Prisional (Risp/Seap), Bairro Nova Era, Zona Norte, contando com representantes da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal e da Secretaria de Saúde do município. Durante o evento, foram apresentados o funcionamento e as vantagens da adesão à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). As informações foram prestadas pela diretora de saúde da Secretaria de Justiça e Segurança, Maria Guimarães.

Na visão dela, um dos destaques é abrir as portas das unidades prisionais e integrá-las à rede de saúde, facilitando fluxos e encaminhamentos dos acautelados sem que seja necessário levá-los à rede pública. “Podemos somar esforços entre o sistema de justiça e o município, trabalhar saúde preventiva para evitar agravamentos e internações. E o município tem, ainda, a contrapartida do Governo Federal de 80% do repasse”, afirmou.

O diretor regional da 4ª Risp/Seap, Francisco Alves da Silva, defendeu a adesão do município ao PNAISP, enfatizando as medidas de segurança necessárias no deslocamento de acautelados. “Temos uma demanda muito grande, e os atendimentos de emergência na unidade prisional, em áreas preparadas para isso, vão atuar no momento da fragilidade evitando ou reduzindo a escolta policial. Desta forma, é um benefício para a segurança dos acautelados, da população e dos funcionários das unidades de saúde”, ressaltou.

As questões levantadas pela diretora do Hospital de Pronto Socorro (HPS), Simone Mathiasi, tinham como preocupação o funcionamento e o contrato das equipes próprias, horas de trabalho, tipo de unidades prisionais e funcionamento dos repasses. Conforme a diretora Maria Guimarães, de acordo com o PNAISP, as equipes trabalham 10, 20 e 30 horas/semanais dependendo do tipo de unidade prisional com capacidade para até cem, 500 e 1.200 acautelados, respectivamente. Ela ainda explicou que as equipes contam com enfermeiro, médico, técnico ou auxiliar de enfermagem, cirurgião dentista e técnico ou auxiliar de saúde bucal, além da possibilidade de inclusão de profissionais de saúde mental. “Sendo assim, as equipes já formadas nas unidades de saúde podem fazer o trabalho de forma conjugada”, disse.

Também estiveram presentes na reunião, a diretora de enfermagem da Secretaria de Segurança Pública, Leslie Diniz; o vereador e presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Carlos Alberto Mello (Casal); o subsecretário de Urgência e Emergência, Eduardo Sacramento, e a representante de Orçamento e Finanças da Secretaria de Saúde, Juliane Caixeta.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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